De quem em campanha deveria discutir as suas propostas e não entreter o eleitorado com fait divers que alimentam as televisões.
A “culpa” é…
… de quem votou!
De quem se está borrifando para os programas com que os partidos se apresentam a votos e depois tentam remendar a sua borrada com um pedido de referendo.
Então não sabiam que esta era uma bandeira do programa do PS?
E desses mais de 90 mil que pediram o referendo, quantos votaram PS?
Mas, neste caso, ainda bem que votaram.
Disse Pacheco Pereira:
“sou contra a engenharia social feita pelo Estado.”
Disse Francisco Assis:
“o mundo da vida venceu o mundo dos preconceitos.”
Eu diria mais,
diria que demos mais um passo para que o homem se liberte dos outros homens.
Que autoridade tenho eu para decidir sobre a vida dos outros?
Quem sou eu para definir o seu caminho para a felicidade?
Deixem-se de tretas.
Sejam felizes e deixem que os outros o sejam também!
Como escreveu um dia Camilo Castelo Branco: "A civilização é a razão da igualdade."
Olá Luís! Pois, após (pelo menos alguns mais específicos) comentários da minha parte, não será, neste momento, nada difícil intuir qual a minha forma de estar na vida...a minha tabela de valores, enfim... o que me norteia nos diferentes sectores da sociedade em que vivemos. Não serei perfeita...não sou, mesmo... mas nasci assim e sobretudo, a minha caminhada, lado a lado com os que criaram e educaram, tornou-me no ser adulto que sou hoje. Por tal facto, não será surpresa que lhe diga que subscrevo inteiramente a sua opinião sobre este tema...sem quaisquer reservas ...
Claro que opiniões divergentes têm que ser, igualmente, tidas em conta e respeitadas (e assim é que se vive a democracia, em pleno) mas, desculpem lá os que estão do lado diferente desta questão, há limites que a decência deve impor. E é isso que não acontece, por exemplo (infelizmente há muitos assim), com um escrito de uma intolerância que nem consigo classificar ou catalogar, tal é o "linguajar" boçal e ofensivo utilizado. É a minha opinião, claro mas tenho o meu direito à indignação, tal como o autor do tal artigo teve o seu direito de o "plantar" publicamente. Censura já não há , felizmente mas ninguém nos impede de nos sentirmos agredidos quando lemos o que se segue... Do mesmo e sem mais comentários, apresento a respectiva transcrição. Foi-me enviado por mail ...ontem!
Quantos destes há nos 90.000? Leiam... ------------------------------------------------ --------------------------------------------------- ora aÍ estÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!="">
NÃO TARDA MUITO ESTAR-SE -Á A DISCUTIR A LEGALIZAÇÃO DO INCESTO!!!!!!!!!!!!!!!!
Subject: Casamento Gay, de João Pereira Coutinho - in Expresso Uma agressão somente à religião Católica? Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhuma religião) Uma agressão somente à Civilização Ocidental? Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhuma civilização) Uma agressão somente à humanidade? Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhum grupo de humanos) Uma agressão à Natureza? Certamente não há no Reino Animal situações de acasalamento entre indivíduos do mesmo sexo.
Casamento "gay"
Abomino histerias.
E o casamento "gay" é histeria.
Segundo dizem, recusar o casamento a pessoas do mesmo sexo é uma "discriminação".
As pessoas dizem a palavra - "discriminação" - e esperam que eu me comova.
Não me comovo.
Claro que é uma discriminação.
E daí?
Todos os dias, a todas as horas, sobre as mais variadas personagens, a sociedade exerce as suas "discriminações".
Se, por mera hipótese, eu pretendesse casar com duas mulheres, estaria impedido pela força da lei.
Não será isto uma "discriminação"?
Por que motivo o Estado impede que três adultos que se amam possam construir uma família em conjunto? Arrisco hipótese: porque a sociedade estabeleceu os seus códigos de conduta, os seus símbolos, as suas "instituições".
São estes códigos, estes símbolos, estas "instituições" que sustentam a vida em sociedade e não vale a pena questioná-los por cálculo racionalista.
Acabamos por chegar a conclusões francamente lunáticas.
Se o casamento passasse a ser um mero contrato baseado no afecto (a visão sentimental da tribo), não haveria nenhuma razão substancial para impedir todas as formas possíveis de casamento: entre pais e filhos; entre irmãos; entre duas mulheres e um homem; entre uma mulher e vários homens; etc.
É justo que duas pessoas do mesmo sexo que partilham uma vida em comum possam assegurar certos direitos sucessórios ou fiscais.
Não é justo desmontar o casamento tradicional para acomodar o capricho de uns quantos.
Pior: o gesto apenas abriria uma nova forma de "discriminação" sobre todos os outros - pais e filhos; irmãos; duas mulheres e um homem; uma mulher e vários homens - que são deixados injustamente à porta do matrimónio.
Tenham juízo e, já agora, portem-se como homenzinhos."
------------------------------------------------------------ ---------------------------------------------------------- Fim de citação e peço desculpa pela extensão do texto. Abraço. Maria
Não li o longo texto.... 1 esclarecimento: entre os animais irracionais existem várias espécies em que os machos praticam sexo com elementos do mesmo sexo- Ver Canal Odisseia; N. Geographic ou Dircovey. Em todo o lado existem desviados! é isso- desviados. Não tem que se alterar a lei dos cidadãos normais por causa das aberrações. (concordo com as partes que li)
Olá cartel! Bem... O texto é longo e não o leu...todo (está no seu direito). Depois, citando a National Geographic , fala de sexo entre animais irracionais do mesmo ...sexo. Por último, refere que concordou com as partes que leu. Pois mas então tenho que dizer que fiquei sem saber: -Que partes leu (há as que são da minha autoria e há as que não o são). -Sobre quais é que está de acordo. Não estou a ser "miudinha" mas mais uma vez, parece-me que corri aqui um risco (pelo menos perante alguns participantes neste tema): -Colocar, em simultâneo, a minha opinião e a de outrem. Daqui resulta que ao não lerem todo o comentário, ficam com a impressão (errada) de que todo o texto é da minha autoria. E não é ...e mais: -A minha quota parte (a primeira), é antagónica da que não o é!...(é uma transcrição). Se não foi o seu caso...peço desculpa. Todavia se refiro este pormenor, é porque já me apercebi disso aqui. Ab. Maria
Maria, tem razão... li algumas partes e não me apercebi q não era todo do mesmo autor. Desculpe. Agora que li tudo, sei que concordo com o autor que a senhora critica. Ele diz que o assunto é histeria, eu acho que ele está a ser muito "brando". (já escrevi e falei tanto sobre este assunto que... (não adianta falar mais- quem concorda, continua a concordar; quem não concorda, continua a discordar). Já se deu demasiado protagonismo aos "desviados" "paneleiros" e "fufas"- gay não é palavra portuguesa!
O Luís, desculpe mas, com a porta aberta, sujeita-se a ouvir estas opiniões...
Jornalista desde 1988
- 8 anos em Rádio:
Rádio Lajes (Açores)
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RDP/Antena 1
- Colaborações em Rádio:
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Diversas - Brasil e na Argentina
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RTP:
Editor de Política, Economia e Internacional na RTP-Porto (2001/2002)
Coordenador do "Bom-Dia Portugal" (2002/2004)
Coordenador do "Telejornal" (2004/2008)
Editor Executivo de Informação (2008/2010)
Enviado especial:
20 guerras/situações de conflito
Outras:
Formador em cursos relacionados com jornalismo de guerra e com forças especiais
Protagonista do documentário "Em nome de Allah", da televisão Iraniana
ONG "Missão Infinita" - Presidente
Obras publicadas:
"Repórter de Guerra" - autor
"Por que Adoptámos Maddie" - autor
"Curtas Letragens" - co-autor
"Os Dias de Bagdade" - colaboração
"Sonhos Que o Vento Levou" - colaboração
"10 Anos de Microcrédito" - colaboração