Parabéns Cada palavra e imagem remeteu-me " em tempo real" para o Afeganistão. Estou descrente na guerra convencional contra o terrorismo. Neste meu percurso de busca de entendimento para poder com conhecimento pensar sobre qual a eficácia de uma guerra como a que estamos a assistir no Afeganistão, e Iraque decidi procurar entender o que faz mover estes muçulmanos extremistas. Inicio na descoberta gradual das diferenças na interpretação do Alcorão . Podemos encontrar ( genericamente) duas formas de estar no mundo: entre ser muçulmano sufi que prega o amor a paz e a espiritualidade e desvaloriza a guerra e se revê na fase da vida de Maomé ligada a Meca e a outra fase, também descrita no alcorão que está geográficamente ligada a Medina em que a ordem de Alá que é valida, se encontra na sura 9, versículo 5" matai os idolatras onde os encontrardes. Apanhai-os. Preparai-lhes toda a espécie de emboscadas".Creio que o plano de expansão desta crença absoluta para alguns muçulmanos tem carácter expansionista e bélico. Bélico sem ser á imagem de uma guerra convencional. Será que da forma como o ocidente está a fazer a guerra, pode "calar" esta jihad que se julgam os detentores únicos da Lei Divina - Sharia ? Para estes crentes convictos potenciais martires , as Leis Humanas são rejeitadas. Começo a ter sérias duvidas no êxito de uma guerra convencional contra uma guerra silenciosa , paciente, planeada, escondida e fatal nos alvos. Alvos ligados a centros políticos e económicos ou a representações dos mesmos ou mesmo a alvos associados a planos de expansão territorial da unidade muçulmana Esta guerra como eles a combatem, possibilita o uso de explosões fatais contra o ocidente cristão.Não está o ocidente a alimentar uma industria de guerra para liquidar o inimigo com uma estratégia ligada ao comercio de droga, ao comercio do petróleo ? Pergunto porque parece-me tão pouco inteligente a quantificação de soldados para combater um inimigo que faz a guerra "escondida" , sem pressas, com tempo, apostando na educação das suas convicções pelas madrassas espalhadas pelo mundo. Será que estes negócios moldam também a guerra entre o Ocidente e estes muçulmanos ? Como pudemos ser mais inteligentes e eficazes perante uma tão grande ameaça? Como pudemos apanhá-los desprevenidos?Quais os resultados atingidos pelo Ocidente?
Jornalista desde 1988
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20 guerras/situações de conflito
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Formador em cursos relacionados com jornalismo de guerra e com forças especiais
Protagonista do documentário "Em nome de Allah", da televisão Iraniana
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