Sarkozy quer acabar com a publicidade na televisão pública francesa entre as 20:00 e as 06:00 e propôs compensar essa perda através de uma nova taxa.
A taxa de 0,9 por cento, a aplicar aos operadores telefónicos e de Internet,
irá juntar-se a uma outra, de três por cento, que Sarkozy vai impor sobre
os ganhos pulicitários das estações televisivas privadas e com a qual espera
angariar 80 milhões de euros. De acordo com o mesmo projecto, a partir de 01 de Dezembro de 2011 a publicidade desaparecerá totalmente das emissões da estação pública.
A supressão da publicidade deverá privar a France Télévisions - que
agrupa os cinco canais públicos franceses - de cerca de 800 milhões de euros
anuais.
Nicolas Sarkozy pretende, por outro lado, que o futuro presidente do
grupo que reúne os canais públicos seja nomeado pelo executivo, ainda que
apenas depois de um parecer do Conselho Superior do Audiovisual e desde
que uma maioria qualificada no Parlamento não se oponha.
As medidas avançadas por Sarkozy, e que farão parte de um projecto de
lei a apresentar no Parlamento no Outono, têm suscitado críticas em França,
com a esquerda a apontar alegadas "amizades" do presidente com os patrões
de grandes grupos da comunicação social privados, enquanto a revista L'Express referiu o "fascínio" de Sarkozy pela televisão e a sua vontade de intervir nesse domínio.
Já aqui disse que das duas uma: Ou pago a taxa e não levo com a publicidade. Ou não pago taxa e levo com a publicidade.Agora as duas coisas, Não! E voltamos à questão do serviço público, se é para lutar por audiências com programas iguais aos privados que se privatize a RTP. Mas o exemplo das Antenas,1,2e 3, prova que se pode ter audiências sem ir atrás dos outros.Ah, e não têm publicidade!
Bom dia! Desculpe discordar consigo, mas a publicidade é uma receita importante para a RTP, e se queremos qualidade na programação penso que pagar desta forma não custa assim tanto (ter de ver uns anúncios... são só 6 minutos...). Se reclamar da TV por Cabo, que sim paga (e paga bem) e continua a ter publicidade, concordo consigo, se bem que contra mim falo. Se pensar bem recebemos publicidade no telemóvel (que pagamos), na internet (que pagamos), na caixa do correio, compra o jornal ou uma revista e tem publicidade... Cada vez mais a publicidade faz parte das nossas vidas e vai continuar a fazer e cada vez mais "bem disfarçada". Agora que descobri este blog, estou a ficar viciada nele e por isso decidi participar com uma opinião que muito me diz respeito. Obrigada pela atenção.
Vanda, "a viciada no cheiroapolvora", o problema é que vem aí mais um canal em sinal aberto e a publicidade não chega para todos. Já estou a ver o governo, à imagem de todos os outros que tivemos nas últimas décadas, a tirar à RTP para dar às privadas. Bjs com cheiro a polvora. LC
Olá outra vez! Então é assim, vai continuar a haver publicidade para todos os canais que apareçam, pois o que há é falta de espaço nos canais existentes... Torna-se a publicidade mais barata e acessivel a todos. Mas também acho mal a RTP não poder ter o mesmo tempo de publicidade dos outros canais privados (mas isto mais uma vez é a minha opinião pessoal). Gosto disto e do tema, não me apanham a discutir futebol, nem o preço da gasolina, prometo. Beijinhos e obrigada por me responderem, Vanda
Não ligo muito aos "shares" e audiências, e não percebo a diferença ,mas pelo que vi são indicadores diferentes, pois os números diferem...se alguém explicar agradeço. Mas voltando, dizia eu que não ligo a esses números,mas por causa do Luís e da "minha" 2 fui ver as audiências e fiquei satisfeito a saber que já somos 5,2% a ver a 2! Vanda, muito sinceramente, não me chocava nada,antes pelo contrário, privatizar o canal 1 e ficar a 2 como está,sem publicidade a viver da taxa em conjunto com as antenas 1,2 e 3. Mas isto sou eu!
Eu também prefiro a 2 em pé de igualdade com 2 canais cabo, e sinceramente é-me indiferente ter anúncios de produtos ou de espectáculos... porque a 2 tem publicidade é é "institucional", e mesmo para isso dá para dar a Volta, a BMW está lá com um patrocínio... Por isso... é tudo igual, só muda o conteúdo da publicidade... mas não deixa de ser publicidade... è este o meu ponto de vista. Vanda
Jornalista desde 1988
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Coordenador do "Bom-Dia Portugal" (2002/2004)
Coordenador do "Telejornal" (2004/2008)
Editor Executivo de Informação (2008/2010)
Enviado especial:
20 guerras/situações de conflito
Outras:
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Protagonista do documentário "Em nome de Allah", da televisão Iraniana
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"Por que Adoptámos Maddie" - autor
"Curtas Letragens" - co-autor
"Os Dias de Bagdade" - colaboração
"Sonhos Que o Vento Levou" - colaboração
"10 Anos de Microcrédito" - colaboração