Finalmente começámos a trabalhar.
O dia foi dedicado ao tema que dei como título ao último post: Angola está em obras!
Tomámos o pequeno-almoço no “Aníbal de Melo”, o centro de imprensa e, mais uma vez, o drama diário: conseguir duas facturas separadas. Hoje já não havia recibos manuais. Pois, vou fazer de conta que acredito…
Primeira entrevista com um português – a quem Agostinho Neto deu a cidadania angolana e que foi o primeiro ministro das Obras Públicas após a independência – e uma certeza: “Esta Angola que está a renascer já teria acontecido se não tivesse passado por décadas de guerra.” Um engenheiro também português confirma: “há obras por todo o lado”, para acrescentar logo a seguir que não é só em Luanda.
Esperei toda a manhã por uma resposta da Soares da Costa. Ninguém ligou, lucrou a Somague. Foi com eles que fomos às obras e serão eles a aparecer no Telejornal um destes dias.
Para o Sérgio Ramos, o repórter de imagem com quem vim, tudo é novo. É a primeira vez que vem a África e até ficou admirado por ter ficado trinta minutos à espera de um recibo no Hotel Trópico. Mas está aqui ao meu lado a dizer que está a gostar. Ainda bem.
Reencontrei um amigo que conheci
Luís Castro