Aproveito para responder também aos vossos comentários do último post.
Pois, meus amigos,
confesso que quase esgotei as possibilidades de ajudar o Bassim.
Há dez meses fiz chegar às mãos de António Guterres uma carta do nosso amigo iraquiano. Foi-lhe entregue em mãos, dizendo que a mensagem ia da minha parte. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR, em português; UNHCR, em inglês) respondeu a esse amigo que transportou a carta com um “Vou ver!”. Esperei que algo acontecesse, mas nada.
Não adianta enviar cartas, sms ou emails. Seria necessário encontrar alguém que tivesse um canal para o interior do ACNUR. Em muitos casos, os poderes intermédios conseguem “mexer” mais do que os do topo. É isso que procuramos – eu e o Bassim.
O caso do Bassim não é apenas o de um sunita perseguido pelos xiitas.
É também o de um jornalista que tem de fugir do seu próprio país para não ser morto.
Obrigado a todos!
Luís Castro
Bassim Schuaip
De Ana Paula Albuquerque Almeida a 2 de Abril de 2009
Lamento Luís. Com certeza já fizeste tudo o que podias e mesmo assim deves sentir aquele peso na consciência, próprio de alguém que quer fazer sempre mais e só não o faz porque está de mãos atadas.
Infelizmente, a quem devia pesar a consciência nem sequer a tem, como esse senhor que, se leu a carta, deve tê-la deixado escorregar da mão ao passar no 1º caixote de lixo.
Vou enviar-te um e-mail, colocando-te uma questão. Não é nada de mais.
Bjs
De Márcia a 2 de Abril de 2009
Realmente a passividade e indiferença é assustadora. De qualquer modo, apesar de não adiantar muito, mandei mails às entidades que me consegui lembrar rogando-lhes que ajudem a salvar uma família...até agora recebi a resposta tipica que receberam o email e vão analisá-lo... Julgo que nós, que não temos esses contactos necessários com o ACNUR ,podemos ao menos "lembrar" os nossos governantes, Presidente...etc que como cidadãos estamos atentos e achamos imperioso salvar pessoas quando temos conhecimento que elas estão em apuros.
Bjinhos
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