Sócrates:
“Nos Estados democráticos não se ataca a polícia.”
Não podia estar mais de acordo.
Mas depois fiquei confuso confuso:
ouvi o primeiro-ministro dizer que a “a segurança é a primeira das prioridades” e o ministro Rui Pereira dizer que “o Estado não dialoga com criminosos”.
Só que o Ministério Público mandou libertar os três indivíduos que a polícia deteve durante a noite. Em que ficamos?
Gostei de ouvir Paulo Portas reafirmar a necessidade de julgamentos em 48 horas para os criminosos apanhados em flagrante e Paulo Rangel a exigir que a criminalidade urbana entre na agenda europeia.
Não gostei de ouvir Francisco Louçã lembrar apenas os que “foram enfiados em barracas de cimento”.
Então e a Polícia?
E todos nós que respeitamos a lei e a ordem?
Luís Castro