Scolari foi vítima da sua teimosia e incoerência.
Teimosia porque insistiu em Ricardo e Paulo Ferreira.
Incoerência porque aceitou ao Chelsea aquilo que recusou ao Benfica (2004) e à selecção inglesa (2006): o anúncio prévio da sua contratação.
Madaíl diz que a culpa é de Abramovich; Scolari que foi do árbitro; os jogadores das bolas paradas.
Já não há pachorra!
Tão cedo não volto a falar de futebol!
Mas não desanimemos.
Há quem faça pior figura do que nós.
Ora vejam.
http://www.youtube.com/watch?v=h5m5tDSVNCs
Porque não quero insultar o árbitro.
Porque não quero falar da fífia do Ricardo.
Porque não quero avaliar a prestação de Ronaldo no Europeu.
Porque não quero comentar as desculpas de Scolari no final do jogo.
Porque não quero pensar na falta do Caneira e do Maniche.
Porque não quero ser profeta da desgraça.
Porque não quero lembrar que foi quase.
Porque não quero entrar em depressão.
Porque Scolari diz que pode voltar.
http://diario.iol.pt/sociedade/sexo-livro-casal-prenda/964074-4071.html
Zico diz que seria uma “honra” mas que falar-se do nome dele nesta altura pode até ser prejudicial.
Vanderlei Luxemburgo parece ser a segunda escolha.
Vanderlei Luxemburgo, 56 anos, é um durão, bem à imagem de Scolari. Um coleccionador de títulos, com enorme capital de experiência, que não deixou saudades como seleccionador brasileiro, entre 1999 e 2000. Pode, no entanto, gabar-se de ter sido o único técnico a vencer cinco vezes o Brasileirão. Ao contrário de Zico, não é um treinador livre, pois tem contrato com o Palmeiras até ao final do próximo ano, embora a volatilidade do futebol brasileiro possa aligeirar uma eventual rescisão do vínculo...
O compatriota Zico, 55 anos, é um nome incontornável do futebol mundial. Uma estrela eternizada com a bola nos pés, nem tanto na condição de técnico. Mas, no banco, onde se senta desde 2002, todas as experiências foram prometedoras. Começou por conduzir a selecção do Japão ao título asiático, garantindo, ainda, o apuramento para o Mundial de 2006. O sucesso foi ainda maior na primeira experiência na liderança de um clube. Ao serviço do Fenerbahçe, na época passada, Zico conduziu a equipa turca aos quartos-de-final da Liga dos Campeões.
Retirado do JN
Zico tem raízes portuguesas e já disse que gostaria de treinar a selecção portuguesa.
Os especialistas reconhecem-lhe o talento e dizem que ele seria respeitado pelos jogadores.
Até Scolari já veio dizer que Zico tem um "carácter espectacular”.
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=351120&tema=30
“Gostava de ver um treinador português à frente da selecção nacional, mas quando o treinador é português, a margem é muito menor”. As palavras são de Rui Costa, em entrevista à RTP.
Após 94 internacionalizações em onze anos, ele sabe do que fala. E põe o dedo na ferida: “Queremos portugueses à frente da selecção e das equipas nacionais, mas depois somos os primeiros a tirá-los de lá.”
Jorge Costa, esta noite no Telejornal, durante a apresentação enquanto treinador do Olhanense, expressa o mesmo desejo, mas vai mais longe: “Se calhar está na hora de Manuel José regressar ao seu país e à selecção.” Para o antigo defesa da equipa nacional, a “diferença” de Scolari deu resultado e será natural que a Federação procure alguém com o mesmo perfil do brasileiro.
Por mim, confesso que também gostaria que o sucessor fosse português.
Tenho, no entanto, sérias reservas.
Os treinadores portugueses estão demasiado condicionados pelos dirigentes nacionais.
Dificilmente conseguirão bater o pé aos clubes e empresários, evitando interferências no processo de selecção.
E só Carlos Queiroz poderá ter mão firme e espírito de liderança neste grupo de jogadores.
Estará Queiroz disposto a pôr em causa o seu futuro no Manchester United para voltar a Portugal? Duvido.
Luís Castro