O presidente americano diz que a guerra do Afeganistão “vale a pena” e pede paciência.
Os generais querem um reforço de 40 mil homens no país para evitar o fracasso das operações militares e Obama concorda em enviar mais soldados para fazer a paz. Ingleses e espanhóis já prometeram um maior empenho na guerra.
O conflito do Afeganistão é cada vez mais impopular, só que para Obama “esta guerra não é uma escolha, mas sim uma guerra necessária”. Recentemente, em entrevista ao apresentador David Letterman, admitiu que a solução está longe de ser encontrada: “Uma coisa aprendi como presidente: se as soluções fossem fáceis, os problemas não chegariam à minha mesa”, acrescentou o presidente dos EUA.
Quem tem ideias para ajudar o Nobel da Paz a justificar o prémio que lhe foi atribuido recentemente?
Luís Castro
De Filipa Pereira a 14 de Outubro de 2009
Olá Luís,
De facto, é difícil compreender como é que existem tão grandes "males" necessários. Mas esta ideia fez-me lembrar uma outra exposta no seu livro "Repórter de Guerra" relativa à necessidade da guerra (infelizmente!) para a obtenção da liberdade e desenvolvimento em Angola. E a verdade é que Angola cresce a olhos vistos. Esperemos, que (pelo menos) no final, o povo afegão possa ter a mesma, ou ainda melhor, sorte!
Abraço,
FP
PS: Acabei à poucas semanas de ler esse seu livro e achei-o simplesmente fantástico: uma escrita sem qualquer floreado, mas de uma leitura capaz de nos fazer abstrair da nossa realidade e entrar quase que corporalmente num outro "mundo". Parabéns por todo o seu trabalho como jornalista. Bem haja!
Obrigado.
Sim, é verdade, o que Obama está a querer fazer no Afeganistão é o mesmo que José Eduardo dos Santos fez em Angola.
Em Angola, eram todos angolanos.
No Afeganistão já não é assim.
Bj
LC
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