Em dez dias, cinco mulheres foram assassinadas pelos companheiros.
É o quinto homicídio, em dez dias, de mulheres às mãos de homens com quem mantinham ou haviam mantido uma relação. Um número que eleva para 25 os assassínios no contexto da violência de género ocorridos no último ano. Apesar do número ser muito inferior ao do ano passado, - registaram-se 45 mortes -, o flagelo preocupa as autoridades e a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), que hoje apresenta um estudo sobre a violência contra as mulheres.
Recordo o que aqui escrevi em Fevereiro deste ano:
“O que me preocupa não é o grito dos maus. É, sim, o silêncio dos bons!” Há muito que guardo este pensamento de Martin Luther King, ao qual juntei uma declaração recente de José Luis Zapatero, o presidente do Governo Espanhol: "Qualquer cobarde que ouse levantar a mão para uma mulher deve saber que tem diante de si, não uma vítima indefesa, mas 40 milhões de espanhóis prontos a esbofeteá-lo!”
A violência não é força, mas fraqueza.
Seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.
Saber mais na notícia do JN:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1428541
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Luís Castro