É do género: -"Remar contra a maré"... Excepção "difícil" mas indispensável para "ganhar" a notícia e passar a informação e a imagem ao mundo... Obrigada a estes seres humanos chamados... JORNALISTAS! Do fundo do coração! Maria
Hoje o meu comentário vai para esta tua afirmação. Devo ser uma excepção porque aprecio bastante o conforto mas sinto que irei a correr para o desconforto a que a nossa profissão muitas vezes obriga. Tenha eu oportunidade!!! A reportagem? Sai ou não sai?
PS: Tenho-me esquecido de te dizer que desde o início de Dezembro tenho tido sérios problemas com o meu filho. Foi vítima de bullying no ciclo. Ele e mais algumas crianças. Ficou com um problema urinário que tem vindo a tratar, co o Prof. Henrique Seruca, como consequência de alterações do sistema nervoso. O rendimento escolar baixou a piquee acabei por ter de transferi-lo para o colégio Bartolomeu Dias, aqui na Póvoa, por razões de segurança. O meu filho só nos contou em Dezembro passado por causa dos problemas sérios de saúde que se desencadearam. Durante 2 semanas não conseguiu ir às aulas. Se não fosse isso, nunca nos teria dito nada porque tal como conta, e confirmado por mais crianças também alvo do mesmo problema, seria alvo de represálias. Estou a contar-te o que aconteceu (uma ínfima parte) porque considero um assunto muito sério que pode trazer consequências gravíssimas a vários níveis. Penso que este é um problema que fere silenciosamente a nossa sociedade. A meu ver, devia ser mais trabalhado e exposto pelos meios de comunicação, caso contrário penso que a tendência será para aumentar.
Não entendo como as escolas definem este problema como "coisas de miúdos". Os professores, em vez de estarem a fumar nos recreios e no meio dos alunos, que estejam mais atentos ao que se passa. Bjs e as melhoras dele. LC
Acreditas que quando fui falar com a directora de turma, ela confirmou que o agressor, de 15 anos, já estava referenciado pelo mau comportamento, outras agressões e com acompanhamento psicológico, tendo inclusivamente queixa contra ele na polícia por ameaça a uma outra aluna com uma navalha? E sabes qual foi a solução que me apresentaram? "Montar guarda" ao meu filho. Iria ser acompanhado por um professor desde a sala de aula até ao átrio da escola, onde iria ter de permanecer nos intervalos, junto de uma auxiliar, para não correr riscos. Depois de uma série de disparates, saltou-me a tampa e acabei por, revoltada, deixar o aviso de que enquanto o meu filho não fosse transferido, que fizessem ao contrário, ou seja, que impedissem o agressor de frequentar o recreio porque se ele tocasse num cabelo do meu filho eu iria resolver o problema, deixando-o possivelmente em mau estado. Por um filho é-se capaz de tudo! Nem imaginas a revolta que ainda sinto e a pena que tenho daqueles que não podem fazer nada. Desculpa mais este desabafo sobre o assunto mas vai levar tempo a curar esta ferida.
Este filme ilstra bem os "picos", para quem pensa que ser jornalista é só rosas... Os meus alunos do 1º ano, quando lhes pergunto o que gostavam de ser profissionalmente, cerca de 80% respondem: "repórter de guerra". É espantosa a ingenuidade dos miúdos... Não imaginam que para além de um conjunto de requisitos técnicos e (alta) competência profissional, têm ainda de possuir uma enorme resistência física e emocional para serem verdadeiramente "Bons" no terreno. Beijinhos.
Boa tarde Sónia! Desculpe mas depois de vêr este video, a minha conclusão é mesmo oposta à sua. Tudo o que aqui nos rodeia é muito bem vindo! Supérfula é a guerra... e tudo o que está por detrás dela... bj mmoura
Maria, percebo o que diz, e não discordo, mas eu a minha observação foi mais no sentido de que ao ver este vídeo constatei foi que com pouco se faz muito, com pouco o espírito era de boa disposição, outros valores sobressaem quando o consumismo não nos toma de forma assoberbada como a dos dias de hoje... não sei se me faço entender... beijinho
Olá Sónia! Por a ter compreendido tão bem, é que me atrevi a comentar, com todo o respeito, o "supérfulo" como comentei, gosto de brincar com a dualidade da escrita. Às vezes leio os post todos e sinto que a Sónia é uma pessoa com uma extraordinária sensibilidade. Um dia, eu, em criança, resolvi criar um mundo próprio: só queria 'gente bonita' nesse mundo. Hoje, recordo-me dessa minha vontade e descobri que essa 'gente bonita' nada tem a haver com o aspecto exterior, mas com a beleza da alma. Um beijinho e obrigada mmmoura
Mais um post digno de louvores e, espero eu, de algum ensinamento para quem acha que a vida é fácil. nem aqui, nem lá, nem em lado algum. Apenas existem pessoas que vivem essas dificuldades: os bons jornalistas, os bons soldados e os "bons" em muitas outras areas!
E é preciso saber viver com essas dificuldades. É uma questão de colocar em primeiro lugar a necessidade de informar. Tentando sobreviver para poder contar, é claro! Bjs LC
Uffa !! Quando li o título do post pensei que os jornalistas tinham entrado em guerra. Já vi que não, é que de guerras e guerrinhas estamos nós fartos. O post aborda um tema interessante. Já muitas vezes me perguntei se vocês jornalistas têm alguma espécie de preparação/formação para trabalhar em cenários de guerra. E não vale dizer que foi à tropa, porque da minha geração muitos não puseram lá os pezinhos. É que, convenhamos , na linha da frente de qualquer guerra um erro (ainda que por ignorância) pode ser fatal.
Depois de muitos anos a reclamar essa formação, fiz a primeira ao fim da 11ª ida à guerra. A RTP já organizou dois cursos para futuros repórteres de guerra. Mas nunca estamos suficientemente preparados. Nem ao fim da 20ª, como é o meu caso. LC
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Olá Senhor Luís . <BR class=incorrect name="incorrect" <a>Nao</A> consigo deixar de ficar surpreendida consigo...Ainda não tive tempo devido aos exames que tenho andado a fazer, mas mal tenha tempo a primeira coisa que faço é ler o seu artigo publicado nas selecções reader's digest ... <BR>Como já disse tenho muito orgulho em si e no seu fantástico trabalho. UM ABRAÇO MUITO GRANDE E OBRIGADA POR PRESENTEAR-NOS COM TODO O SEU TALENTO...
Parabéns Cada palavra e imagem remeteu-me " em tempo real" para o Afeganistão. Estou descrente na guerra convencional contra o terrorismo. Neste meu percurso de busca de entendimento para poder com conhecimento pensar sobre qual a eficácia de uma guerra como a que estamos a assistir no Afeganistão, e Iraque decidi procurar entender o que faz mover estes muçulmanos extremistas. Inicio na descoberta gradual das diferenças na interpretação do Alcorão . Podemos encontrar ( genericamente) duas formas de estar no mundo: entre ser muçulmano sufi que prega o amor a paz e a espiritualidade e desvaloriza a guerra e se revê na fase da vida de Maomé ligada a Meca e a outra fase, também descrita no alcorão que está geográficamente ligada a Medina em que a ordem de Alá que é valida, se encontra na sura 9, versículo 5" matai os idolatras onde os encontrardes. Apanhai-os. Preparai-lhes toda a espécie de emboscadas".Creio que o plano de expansão desta crença absoluta para alguns muçulmanos tem carácter expansionista e bélico. Bélico sem ser á imagem de uma guerra convencional. Será que da forma como o ocidente está a fazer a guerra, pode "calar" esta jihad que se julgam os detentores únicos da Lei Divina - Sharia ? Para estes crentes convictos potenciais martires , as Leis Humanas são rejeitadas. Começo a ter sérias duvidas no êxito de uma guerra convencional contra uma guerra silenciosa , paciente, planeada, escondida e fatal nos alvos. Alvos ligados a centros políticos e económicos ou a representações dos mesmos ou mesmo a alvos associados a planos de expansão territorial da unidade muçulmana Esta guerra como eles a combatem, possibilita o uso de explosões fatais contra o ocidente cristão.Não está o ocidente a alimentar uma industria de guerra para liquidar o inimigo com uma estratégia ligada ao comercio de droga, ao comercio do petróleo ? Pergunto porque parece-me tão pouco inteligente a quantificação de soldados para combater um inimigo que faz a guerra "escondida" , sem pressas, com tempo, apostando na educação das suas convicções pelas madrassas espalhadas pelo mundo. Será que estes negócios moldam também a guerra entre o Ocidente e estes muçulmanos ? Como pudemos ser mais inteligentes e eficazes perante uma tão grande ameaça? Como pudemos apanhá-los desprevenidos?Quais os resultados atingidos pelo Ocidente?
Jornalista desde 1988
- 8 anos em Rádio:
Rádio Lajes (Açores)
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Rádio Renascença
RDP/Antena 1
- Colaborações em Rádio:
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Rádio Caracol (Colômbia)
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RTP:
Editor de Política, Economia e Internacional na RTP-Porto (2001/2002)
Coordenador do "Bom-Dia Portugal" (2002/2004)
Coordenador do "Telejornal" (2004/2008)
Editor Executivo de Informação (2008/2010)
Enviado especial:
20 guerras/situações de conflito
Outras:
Formador em cursos relacionados com jornalismo de guerra e com forças especiais
Protagonista do documentário "Em nome de Allah", da televisão Iraniana
ONG "Missão Infinita" - Presidente
Obras publicadas:
"Repórter de Guerra" - autor
"Por que Adoptámos Maddie" - autor
"Curtas Letragens" - co-autor
"Os Dias de Bagdade" - colaboração
"Sonhos Que o Vento Levou" - colaboração
"10 Anos de Microcrédito" - colaboração