Bom dia Luís Impressionante. ! Vietname, Vietcong, Coreia, Ultramar... as guerras da minha meninice e juventude! Quantas mães sofreram e continuam a sofrer pelos seus filhos que partem para uma guerra que não desejam e que, quando não regressam num caixão ou estropiados, regressam mentalmente desfeitos. 19 ANOS! A idade que tinha um meu primo, o mais jovem piloto aviador da Força Aérea Portuguesa, abatido no dia 30 de Setembro de 1972, quando lançava mantimentos e correspondência aos nossos soldados nas matas do norte de Moçambique.
Estamos na Páscoa; tempo de Ressurreição. Para o Luís e toda a família, uma Santa Páscoa. Beijo
Bom dia Luís! Não percebo nada de comandos e ordens de guerra, mas o que mais me impressiona é que quem morre são sempre os soldados! Os senhores generais ficam sempre atrás da secretária!! Tudo de bom! Bjs
Pois e para esses "conhecidos" há ruas e urbanizações e constam dos livros de história para quem deu o corpo e a alma levas com um monumento ao "soldado desconhecido"!!!! mas para o chamar para a guerra souberam o nome dele!!!!! São só injustiças!!! Irra! Tudo de bom! Comeste muitas amendoas ou será que encontraste ou ovinhos primeiro???
Como sabes Luis eu vivi uma guerra, a "colonial" Moçambique. Depois quando regressei em 1976 senti na pele a rejeição de uma integração - era retornada - que queria dizer regressar ao País que me viu nascer. E para quem vinha de um País onde a magia entre os seres humanos era verdadeira... tive que me integrar e adaptar... ou não! Mas só estou a escrever isto para explicar porque é que me sinto sem Pátria, sou um Ser do Planeta Terra - sim -, que interessa se sou da Europa, África, Asia and so on. Não me sinto Portuguesa, nem Africana, nem Inglesa, onde já vivi alguns anos, estas guerras servem para conquista de poder e território, a custo da morte de tantos e tantos jovens... Gostei do filme, é dificil de vêr sem me emocionar, saber que por ali ficou para sempre um familiar, um amigo, um conhecido... meu e de tanta gente, por uma causa sem sentido. O erro está em invadir o território alheio com a finalidade de lhe chamarmos "nosso". Lembrei-me do AVATAR. Com que direito invadimos alguns países e lhe chamámos de "nossos", o correcto seria colonizar, ajudar a desenvolver e manter "o que é seu a seu dono". Funcionaria!? :-) Obg e boa Páscoa tb bj mmoura
Desde que o Luís fez a reportagem do 97º aniversário da cidade do Huambo que sou sua admiradora, e, vou lendo com muito agrado as suas crónicas. Também vi a reportagem sobre o Afeganistão e comovi-me com todo aquele cenário. Sensibilizou-me a entrevista com os dois jovens, a jornalista e o empresário que se mostraram disponíveis para ajudar o seu País. Admiro-o não só pelo jornalista que é, mas, sobretudo por ser um Homem na verdadeira acepção da palavra! O meu Pai foi para Angola com 20 anos, o meu sogro com 13 anos. O meu marido é angolano, eu estava lá desde os 2 anos. Os nossos filhos nasceram em Angola. A nossa vida estava radicada lá em todos os sentidos: afectiva e materialmente. No decorrer do tempo, a seguir ao 25 de Abril, sentimo-nos aliviados por sabermos que os nossos filhos não iriam para a guerra. Só este facto compensava tudo o resto que perdemos! Mas, por ironia do destino, o meu irmão mais novo, foi morto com 33 anos, na guerra civil, a comandar os seus homens e a lutar pelos seus IDEAIS. Assumiu os riscos voluntariamente… Frequentemente me questiono se a causa vale a morte! Desejo-lhe os maiores êxitos na sua vida pessoal e profissional. Uma Santa e Feliz Páscoa M.O.O.
Vivemos no norte de Portugal. Temos um filho a viver em Luanda. Tenho feito uma breve visita todos os anos e alegro-me com a evolução positiva que presenciei, especialmente no Huambo, que tanto foi martirizado com a guerra civil. Está a renascer das cinzas…. Mas as vidas que se perderam são insubstituíveis…. Bjos Moo
Hoje li que um incidente ontem provocou a morte de cinco soldados afegãos por tropas alemãs na região de Chahar Dara, a dez quilómetros de Kunduz. As vítimas teriam sido confundidas com insurgentes talibãs. Momentos antes do incidente, três soldados alemães haviam sido mortos em combate em Chahar Dara, em um dos conflitos mais violentos registados contra militantes do Talibã. Entendo que este incidente deve ser bem investigado, porque depois passado algum tempo os Alemães disparam enganando-se no alvo, pensando que eram Talibãs e eram soldados Afegãos. Enquanto existirem guerras que vão sempre existir, haverão sempre mortes. Tenho é imensa pena das crianças. Feliz Páscoa.
O meu comentário direcciona-se para o oposto do tema apresentado: a PAZ.
Contudo, não apenas para PAZ enquanto ausência de conflito, entre nações ou entre pessoas.
Mas também, PAZ em cada pessoa que implica sentir-se completo, estar inteiro em si próprio, pôr-se todo em tudo o que se é e se faz! Talvez o termo mais apropriado seja "Shalom".
Assim, para todos os que partilham este espaço: Shalom!
Jornalista desde 1988
- 8 anos em Rádio:
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Coordenador do "Bom-Dia Portugal" (2002/2004)
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Editor Executivo de Informação (2008/2010)
Enviado especial:
20 guerras/situações de conflito
Outras:
Formador em cursos relacionados com jornalismo de guerra e com forças especiais
Protagonista do documentário "Em nome de Allah", da televisão Iraniana
ONG "Missão Infinita" - Presidente
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"Repórter de Guerra" - autor
"Por que Adoptámos Maddie" - autor
"Curtas Letragens" - co-autor
"Os Dias de Bagdade" - colaboração
"Sonhos Que o Vento Levou" - colaboração
"10 Anos de Microcrédito" - colaboração