Acusa-me de ser idealista, e sou-o é alguma coisa negativa? eu como ser humano não consigo ser tão distante emocionalmente e estas coisas incomodam-me, se quer que lhe diga uma guerra em nome destas pessoas abusadas parece-me uma causa bem melhor que lutar pelo petróleo, pense nos capacetes azuis como a policia, se um criminoso o tivesse como refem aceitaria que a policia extinguisse o direito á vida do criminoso para o salvar? é isso que tem de ter consciência. Não defendo um conflito aberto em larga escala, apenas defendo que a onu deve lá tentar impor a sua entrada e tentar por mão a estas situações. Lembre-se os maus só ganham se os bons nada fizerem
Caro Nuno: Desculpe a arrogânia mas você não sabe do que fala. Antes de mais, o Direito Internacional é claro quanto à definição de Guerra Justa. Poderá dizer que merece correcções; admito que sim. Mas entre a regra e a barbárie, prefiro as regras. Em segundo lugar, não queira ser feito refém frente a um capacete azul! Nem deseje isso ao seu pior inimigo. Sabe porquê? Porque os capacetes azuis estão proibidos de disparar a não ser em legítima defesa. Foi aliás por isso que as missões na Ex-Jugoslávia falharam porque os civis eram mortos aos pés dos capacetes azuis e estes ficaram a ver. Em terceiro lugar, a história desmente o argumento de que a guerra (ou intervenção bélica armada) é a melhor forma de defender os direitos humanos. Nunca queira que terceiros entrem em sua casa com armas para lhe impor o direito a qualquer coisa. Isso faz-se de outra forma: embargos, expulsões de organismos internacionais, promoção de oposições fortes a regimes violadores dos direitos humanos etc etc etc...
Caro Luis, o Afeganistão é uma questão civilizacional ?!?!? Gostava que me explicasse esse argumento....
Depois de ler este argumentos e contra-argumentos concluo que afinal o idealista é o amigo e auto cognominado arrogante anónimo! Porque em ultima instância quem sofre sempre com os embargos, promoções das oposições (que normalmente o fazem por via das armas) etc. é sempre o elo mais fraco, o povo!
Jornalista desde 1988
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