Sempre defendi que o jornalista deve ser mais interventivo socialmente.
Não é honesto denunciar os males da sociedade e depois virar-lhes as costas como se nada estivesse a acontecer.
Não podemos esquecer o problema/tema depois da peça ir para o ar e pensar que amanhã será outro dia e outro assunto nos cairá no colo.
Ninguém pode carregar às costas os males do mundo, é certo, mas todos os dias escrutinamos dezenas de profissões durante o Telejornal. Então, e nós?
Que tal olharmos sobre nós, jornalistas, e questionarmo-nos sobre o papel que desempenhamos no meio em que vivemos e trabalhamos?
Eu já o fiz.
Somos jornalistas 24 horas por dia.

Esta manhã, vários jornalistas do Telejornal participaram na “Lisboa Bike Tour”.
A prova foi organizada em parceria com o Instituto da Droga e da Toxicodependência e teve o apoio e a cobertura integral da RTP.

Luís Castro
Coordenador do Telejornal da RTP
De Diogo Rodrigues a 22 de Junho de 2008
Os corações não pararam?
Luís o Só Visto não é a mesma coisa com a nova apresentadora
Diogo,
os corações não pararam mas algumas pernas sim.
Foi impressionante: 8.500 pessoas a pedalar na ponte!
Já `tinhamos cortado a meta e ainda havia quem não tivesse arrancado.
Ab.
LC
"Somos jornalistas 24 horas por dia."
Gosto dessa ideia do jornalismo.
Por vezes é preciso intervir, de modo a influenciar um pouco o 'modo de ver as coisas' dos cidadãos.
Bjs
Raquel
Pois.
Não podemos ir para casa e esquecer que o mundo existe e os problemas subsistem.
Bjs
LC
Mais: o auricular bluetooth confirma essa concepção de "jornalista 24 horas por dia" :D
Bem observado, Raquel.
O telemóvel, o auricular e o computador portátil acompanham-me para todo o lado e dormem ao meu lado.
Já não os consigo deixar.
Bjs
LC
De Daniel Marques a 22 de Junho de 2008
Parabéns pela atitude. Mostra bem a pessoa que és.
De Ana Cristina Brizida a 22 de Junho de 2008
Olá Luís,
uauuuuuuu, o Luís parece um verdadeiro pro, todo equipado... Agora percebo quando falou em se andar de bike nas cidades num post anterior. Sei que falaram de si no telejornal mas eu não vi a reportagem da Bike Tour, estava noutro canal.
O Luís tem de se manter em forma pois um destes dias vai para o paraíso dos trogloditas e a bike é um desporto muito completo hehehe
Bjs
Cris
Ana,
BTT é a minha modalidade preferida.
estrada é quando não há montes por perto.
Bjs
LC
Eu confesso que sempre tive aquela pontinha de desejo de um dia poder dizer que tb ja fiz parte da RTP.
Ha um ano comecei a fazer um trabalho para uma produtora para a qual trabalho, para o sóvisto. Lembro-me de ter olhado para o cubo do microfone e ter pensado "Tb já faço parte, mm sem constar da ficha técnica"
e isto para dizer... o que é que eu tneho de fazer para arranjar um jersey desses azul com o simbolo da rtp?!
:P eheheheh
João,
o que fazes actualmente?
LC
Sou assistente de câmara freelancer desde à um ano...
Trabalho sobretudo para a duvideo e para o canal panda :D
João,
e já nos conhecemos por aí?
LC
Não. Infelizmente acho que nunca nos cruzámos...
Mas acredito que oportunidades não faltarão =)
JC
João,
se um dia nos encotramos por aí ou se vieres à RTP, identifica-te, pf.
Ab e tudo de bom.
LC
De Vanda a 27 de Junho de 2008
Já.
De PM a 23 de Junho de 2008
Eu já me contentava que fossem jornalistas durante as horas de trabalho, ou até mesmo no minuto e meio que dura a peça de cada um: isso é que era obra.
Agora 24 horas por dia, não me faças rir. O jornalista não é um ser acéfalo que reporta simplesmente de um lado e do outro como agora se ensina: o jornalista não é um ser anacrónico para quem o passado não lhe passa pela cabeça e o presente é apenas um instrumento de mobilidade ascendente futura; o jornalista, meu caro, não vende jornais diariamente, o jornalista, isso sim, questiona a realidade permanentemente (e se ela é suja chafurda até impor a limpeza), não se afasta dela... o jornalista não se encastela.
Hei-de continuar...
PM,
em poucas palavras mostras grande incoerência.
Primeiro dizes que o jornalista não o é durante 24 horas, talvez tenhas razão, não o é mas devia ser.
Eu sou!
Depois dizes que o jornalista questiona a realidade permanente. Pois é, meu amigo, se questiona permanentemente então é porque o faz sempre que está acordado, pelo menos.
E, já agora, não queres escerever os teus comentários com o teu nome verdadeiro?
Ab.
LC
De Filipa V.Jardim a 23 de Junho de 2008
Para PM (Primeiro Ministro? Policia Militar?)
Ora cá temos, o "velho do restelo". Há sempre um...
E porque não continua em termos construtivos?Pois se não está bem, então que sugere para que se mude?Para que se melhore?
Neste momento deve estar toda uma redacção ansiosa por saber "como ser jornalista em pelo menos, o minuto e meio que dura cada peça" .Além de mim, claro .E, imagino que mais alguns, dos que por aqui andamos a apoiar o trabalho do Luís, a tentar colaborar de forma construtiva e positiva...
Já viu a coluna aí à sua direita para poder fazer a "sua própria peça", muito melhor,obviamente do que qualquer outra...
Original não é?
Aguardo então ansiosamente, uma vez que o blog é público, e se expressou de forma pública, o seu contributo, que imagino, vai ser uma verdadeira aula de jornalismo on line, pelo menos!
E o que será que vamos aprender? O Bota abaixo?...parece demasiado simples...demasiado elementar...vá, carissimo MP...noticias não faltam...vamos a elas!
É sempre bom aprender com quem sabe!
Uma honra e um prvilégio!
o meu nome é:
Filipa V. Jardim
De
Patti a 23 de Junho de 2008
Olá Luís,
Contribuir em prol da sociedade é cada vez mais urgente. E quando fala de que os jornalistas podem desempenhar muito bem esse papel é de facto verdade.
Os jornalistas conhecem muitas realidades devido à diversidade da sua profissão, que os coloca em cenários bem diferentes da maioria dos comuns.
E aí podem, claro, fazer alguma diferença; dar a conhecer mas também intervir.
Parabéns e espero que tenha sido uma boa corrida, o tempo pelo menos estava para isso.
Patti,
é fácil denunciar, mas dá trabalho intervir para ajudar.
E também nós temos a nossa dose de preguicite...
Bjs
LC
De js. a 23 de Junho de 2008
Luís, a primeira foto está demais com o pormenor do auricular!
Sempre comunicável, num misto de sport vs. atleta citadino.
"(...) Somos jornalistas 24 horas por dia. (...)"
Tenho muita pena que nem todos pensem assim. Provavelmente não teríamos de aturar certas "barbaridades" que por vezes se vê e lê.
Continuação de boas pedaladas.
Um grande abraço
José,
aquela fotografia foi uma pequena "maldade" do Paulo Martins, do desporto.
Apanhou-me a trabalhar... em cima da ponte, veja lá.
Ab.
LC
Very Hi-tech my friend!
A bicla fica para vós? para o ano também quero ir,como nos inscrevemos?
Pedro,
Oito mil e quinhentos participantes.
Cada um pagou 50 euros de inscrição e no final levou a bicla para casa.
Não são muito resistentes, mas para andar a direiro e sem grandes subidas ainda aguentam uns quilómetros...
Terá que ver como será para o ano com as inscrições.
Nós fomos inscritos pela RTP.
Ab.
LC
Vi e agradeço mais uma vez a sua visita e comentário ao meu cantinho, para dar a sua opinião sobre o anonimato e liberdades individuais no nosso dia a dia e principalmente na blogosfera, e como era de esperar após tão ilustre visita já há quem lhe coloque questões em Porto de Mós,via Vila Forte.
Mais uma vez Obrigado!
P.S. O que achou do Pinhal das Artes?
Vou lá tentar responder.
LC
Pedro,
não estou a conseguir escrever no seu blog.
Não se importa de levar para lá esta resposta a um comentário/pergunta que me foi feito no último post?
Sobre a feira, vou avisar o "Portugal em Directo", mas lá não mando...
Abraço
Caro anónimo/a,
sabe, por norma, não faço juizos de valor ou sobre atitudes de pessoas ou sobre realidades que desconheço.
Talvez o seu caso seja um desses que se justifica.
Como sou jornalista, estou habituado a um princípio sagrado na minha profissão: o sigilo das fontes. E sei que há pessoas que nos dão pistas para uma notícia, mas também nos pedem para nãos as identificar.
Assim, vou dar um exemplo: um funcionário de um hospital que presenciou um acto de negligência, e que o julga inaceitável,perante o corporativismo dos médicos decide que aquilo não pode ficar impune. Acontece que se alguém souber que foi ele o autor da "fuga", a sua vida ficará para sempre prejudicada, uma vez que terá que conviver diariamente e para sempre com essas pessoas. Aí eu aceito, caso perceba que é uma "fuga de informação" que tem outros objcetivos, então não a aceito.
Por tal, só aceito que o anonimato quando valores muito importantes estão em causa, como são os casos da vida, da integridade física ou de uma qualquer represália à qual a pessoa não tem capacidade de lutar e que lhe poderá, por exemplo ditar o despedimento.
Acontece que, em muitos casos - aqui na blogosfera-, os autores não se identificam para que não lhes sejam pedidas responsabilidades pela forma como escrevem sobre terceiros.
Para acabar, em muitos casos é complicado para mim escrever e assinar como coordenador do Telejornal, mas paciência... assumo todas as minhas responsabilidades, enquanto cidadão, jornalista ou responsável editorial pelo principal telejornal do país.
Nunca me divorciei da responsabilidade.
Luís Castro
Pedro,
ponha também este no resposta ao seu.
Ab.
LC
Pedro,
virei aqui sempre que me for possível.
Abraço
para si e para todos.
Luís Castro
Meu caro luís,
somos tão especiais que até arranjámos uma plataforma que só nos atrapalha,ainda não mudámos para o sapo, porque ainda não é possivel mudar e garantir o histório.Enfim.
Demasiadas vezes, não é possivel comentar com o log in, por isso, eu incluido escrevo comentário no fim escrevo o meu nome, clico na opção anonimo e confirmo a chave alfanumérica que aparece. Assim é garantido que o comentário "entra" e está assinado.
Obrigado!
De Daniel Marques a 23 de Junho de 2008
Caro Pedro, tente entrar em contacto com a equipa do SAPO Blogs. Pode ser que eles tenham alguma solução.
Tente através do blog do serviço (http://blogs.blogs.sapo.pt/). Eles costumam responder a questões na caixa de comentários.
Bom dia caro Daniel,
Já os contactámos, mas infelizmente e ao contrário do que acontece com outras plataformas, eles ainda não nos conseguem garantir o histórico caso mudemos para o sapo. Estamos a aguardar noticias deles.
Obrigado!
Pedro,
faça lá esse favor e leve os meus comentários para o seu blogue porque depois dos primeiros que lá deixei, já não consigo.
Abraço
.
LC
Bom dia Caro Luís,
as respostas estão inseridas no comentário 11 ao texto do "anonimato".
Se pretender comentar novamente faça assim:
Escrever texto e colocar nome no fim do texto, clicar em "send" e na página seguinte escolhe a opção comentador anónimo(clicar na bolinha), vai aparecer de seguida uma chave alfanumerica para confirmar , clicar em "publish" e já está.
è a forma garantida que todos os comentários "entram".
Peço desculpa aos eventuais visitantes do vila forte, mas quando não há cão, vai lá o gato!
Obrigado a todos
De Daniel Marques a 23 de Junho de 2008
Há uns bons anos, quando a Rádio Cidade era feita por brasileiros, ganhei uma bicicleta IBA a jogar flippers com um chocolate na boca a derreter-se ao sol. Óbvio que o intuito do chocolate era desconcentrar. Mas lá fiz a pontuação mais alta e levei a bicla para casa. Isto na berma de uma estrada, junto à carrinha da «patrulha da cidade».
Gostava de estar lá para ver...
Ab.
LC
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