Chama-se “Dinheiro de Verão” e vai dar gasolina de borla para toda a vida.
A Lotaria da Florida – pena não ser cá, não é? – prepara-se para premiar cinco pessoas com gasolina ou gasóleo enquanto forem vivas. Cinquenta outros concorrentes terão o depósito cheio durante um ano.
A decisão é original e surge depois de uma sondagem na Internet onde se conclui que a população americana está cada vez mais preocupada com o preço dos combustíveis.
Interessante – muito interessante, mesmo! – é que a ambição já não seja ganhar a dinheiro na lotaria, mas sim… gasolina.
Para quem estiver interessado em saber mais, o boletim custa 3 dólares e estará à venda a partir de 9 de Julho, no Estado da Florida. Em cada sorteio semanal a decorrer durante o mês de Agosto, para além dos já referidos, haverá um outro prémio de 160 mil euros.
Seria interessante fazer uma lotaria dessas mas o prémio poderia ser um governo sério para o país. Já imaginaram se algum português ganha-se? Seria bestial.
Paulo, os candidatos a figurar na lista dessa lotaria teriam que ser muito bem escolhidos... Cada vez há menos. E sabes porquê? Porque lhes pagam muito mais na vida privada do que ao serviço do Estado. Assim, os bons vão embora... Ab. LC
De facto um dos problemas que limita em muito o leque de pessoas competentes que acrescentariam valor à governação é a Lei das incompatíbilidades que que define critérios de acesso ao Parlamento tão apertados que só conseguem passar quem tem o poder pelo poder como objectivo, e que são os profissionais da política. Até aceitam remunerações de 3000 eur só para lá estar . Muitos deles nunca criaram valor na economia ou na sociedade. Quem se porta bem dentro do partido e aposta no cavalo certo tem a carreira feita. Que pessoa competente aceita deputado por 3000 eur sabendo que no dia que atropelar um gato abrirá os Telejornal, ou pelo menos o Jornal Nacional ;-) ?
Paulo, só lá fica quem não é suficientemente bom para ganhar mais lá fora, ou quem está à procura de projecção para ser visto e reconhecido através do mediatismo. Passei lá quase três anos da minha vida e bastou para ficar ainda com menos admiração pelos deputados na nação. Ab. LC
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