Uma professora pediu a reforma;
foi concedida a partir de 31 de Maio;
pediu para ficar a dar aulas até 19 de Junho, para acompanhar os alunos até ao fim;
a escola aceitou de bom grado;
a DREN disse que não e negou o pedido.
Aconteceu na Escola EB 2,3 da senhora da Hora e os pais estão indignados porque, dizem "Eram apenas mais três semanas e iria beneficiar os alunos".
Assim, as notas já foram lançadas e os alunos não terão mais aulas de Ciências.
Alguém me consegue explicar???
Luís Castro
“Eu julguei em função do que era a minha consciência”, acaba de confessar o juiz-relator do caso da menina russa de Barcelos.
Garantindo nunca ter sofrido pressões políticas, o magistrado do Tribunal da Relação de Guimarães reconhece que a mãe não tinha condições para receber a filha em Portugal, mas que os relatórios vindos da Rússia o fizeram mudar de opinião.
Ao Expresso, refere ainda que “No processo, a criança já se queixava de algumas agressões físicas da mãe. Mas esse não é o motivo para eu separar a mãe de uma filha”. Gouveia de Barros arrepende-se por algum excesso de linguagem utilizado no acórdão quando refere que a mãe de acolhimento é movida por um sentido de “maternidade serôdia” e pela opinião que erradamente formou sobre ela.
Agora, o juiz desculpa-se dizendo que “não há pais perfeitos”.
Pois não senhor doutor juiz, também não há juízes perfeitos.
Mas dizer que está perturbado e surpreendido com as imagens de televisão,
é muito pouco.
Luís Castro
Estou muito, mesmo muito preocupado.
Será que pressionei o Presidente da República?
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=136497
Luís Castro
Ontem não vim ao blogue.
Oliveira e Costa não deixou...
Previa uma reacção à medida de todos os que andaram nestes últimos meses a dizer que nada têm a ver com este caso, mas confesso que não esperava tanto. Oliveira e Costa derreteu Dias Loureiro, Miguel Cadilhe, Joaquim Coimbra e companhia.
Na cadeia, Oliveira e Costa tem – e vai ter – muito tempo para se recordar dos passos de todos os que agora o querem deixar sozinho.
Durante estes meses, ouviu em silêncio e foi “afiando a faca”.
Há oito anos, um amigo dizia-me que Dias Loureiro era um dos três homens que decidia o futuro do país. Ele mandava em todos os poderes e, por tal, não podia ser afrontado.
Nada tenho contra ele, bem antes pelo contrário, mas não gosto de intocáveis.
Termino como no post anterior:
Luís Castro
*** Responderei ainda hoje a todos os vossos comentários de ontem.
Como compreendem, o Telejornal estava primeiro.
Imagens de um canal de televisão russo mostram Natália – a mãe biológica da menina russa – a bater na filha em fente aos jornalistas.
Mãe diz que os pais afectivos (casal de Barcelos) queriam traficar órgãos da menina e mandá-la para uma casa de prostituição.
http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2009/5/caso-alexandra.htm
“Quem julgou este caso, não mude de canal!”, pede o pai afectivo.
http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2009/5/entrevista-com-o-pai-afectivo-.htm
Os que empurraram o problema para a Rússia,
que nos dizem?
Luís Castro
A ser verdade, o apelo da menina russa é de cortar o coração.
Notícia do JN:
(…)
Pais de acolhimento telefonaram pela primeira vez para a Rússia e a menina chorou, pedindo o regresso. Mas o casal prometeu-lhe prendas e duas visitas. O sorriso e a firmeza da voz de Alexandra acabou por serenar todos.
A ex-família de acolhimento assegura ter telefonado anteontem à noite a Alexandra, a menina de 6 anos levada há três dias pela mãe biológica, Natália Zarubina, desde Encourados (Barcelos) até Pretchistoe (Yaroslavl, Rússia), após uma decisão judicial polémica. "Foi pelas 20 horas. Conversámos quase 40 minutos, a Natália recebeu-nos bem e a Xana adorou. Na edição de ontem do JN, a mãe biológica de Alexandra criticava a indiferença da família de acolhimento. "Ainda não telefonaram para saber da menina", disse, ao JN, na Rússia.
Senti a sua respiração ofegante e a ansiedade, mal deixou falar Natália e chorou, a primeira coisa que pediu foi 'oh mãe, vinde-me buscar", contou ontem Florinda Vieira ao JN, no intervalo do casamento do afilhado.
O marido João Pinheiro continuou, visivelmente emocionado: "Consegui sossegá-la e prometi que vamos enviar-lhes prendas por correio [colares, bonecos, telemóvel da 'Barbie']. Até uma garrafa de vinho do Porto quero dar ao seu avô". Sustentou que só não ligou antes porque Natália "ficou de ligar mal chegasse à terra", o que não terá sucedido. "Por mim ligava logo que chegou, mas não quisemos andar em cima, obcecados, quisemos dar espaço e receámos que não atendessem", frisou Florinda.
(…)
Quem também falou com Xana foi um neto do casal de acolhimento, Bruno, e o seu pai Miguel. "Quando vens da Segurança Social?", terá perguntado Bruno, sem saber onde é a Rússia.
(…)
Como diz a Márcia Rodrigues, quase um século de vida a ver e a pensar a humanidade.
Edgar Morin fala de uma nova ética para o mundo.
Uma ética baseada na solidariedade e no respeito.
Luís Castro
Os políticos aderiram às novas ferramentas da comunicação.
Sócrates contratou a empresa que ajudou Obama e Ferreira Leite congratula-se por já ter 700 apoiantes no Facebook, dizendo até que nem os melhores assessores do mundo conseguiriam transformar Sócrates em Obama.
Ontem, Ferreira Leite deu "graças a Deus" por já ter passado a época dos comícios.
A líder do PSD chegou a desabafar que se tivesse que fazer neste momento algum comício, seria a maior das violências que lhe poderiam pedir, para acrescentar logo a seguir: "Acho que o jeito que eu tinha para fazer um comício era nulo!"
Paulo Rangel alertou-a, dizendo que "Ainda há alguns comícios...", ao que Ferreira Leite respondeu: "Ainda há alguns, mas vamos ver se nos escapamos deles!"
Será que os comícios, as bandeiras, os autocolantes, os cartazes colados nas paredes, os pendões nas ruas, os carros com altifalantes e as caravanas vão desaparecer nesta campanha?
Duvido.
Já agora, agradecia que acabassem também com os tempos de antena nas televisões e nas rádios e com as cartas na minha caixa de correio.
Luís Castro
A crise é... estimulante.
Antigamente nasciam mais crianças porque não havia televisão.
Agora vão nascer mais crianças por causa do desemprego. E do furacão.
Igualmente interessantes são as conclusões dos cientistas:
"Os homens pensam em sexo a todas as horas do dia!"
A sério?
Não acredito!
Luís Castro
Será assim tão difícil chegar a estas conclusões?
Porque a Justiça não deve ser completamente cega;
Porque anda por aí muita gente surda;
Porque não devemos ficar mudos,
Desafio-vos a deixarem aqui o vosso grito.
Que soluções para esta Justiça?
Cartune de Luis D´Oliveira