José Sócrates reconhece que a ideia das cinco regiões "não é completamente unânime" no PS, mas garante que o Estado está preparado para a reforma "indispensável e urgente" da regionalização depois de obtidos "os consensos políticos indispensáveis".
O PM chama “desenvolvimento e maturidade democrática” à criação das regiões administrativas.
E vocês?
Começo eu:
Eu concordo!
Luís Castro
Vídeos do momento da agressão e da confusão que se seguiu.
Vídeo completo em:
http://video.corriere.it/?vxSiteId=404a0ad6-6216-4e10-abfe-f4f6959487fd&vxChannel=Dall Italia&vxClipId=2524_46283572-e82b-11de-8657-00144f02aabc&vxBitrate=300
… Saddam Hussein teria de ser derrubado.
Foi a “noção de que ele era uma ameaça para a região” que inclinou a favor da invasão do Iraque, em 2003, disse Tony Blair em entrevista à BBC.
Se não fossem as pretensas ameaças armas de destruição em massa, teria sido necessário “recorrer a outros argumentos”, disse candidamente o ex-primeiro-ministro.
Recordo que seis meses antes do início da guerra, o governo britânico publicou um dossier com as "provas" – agora completamente desacreditadas – de que o Iraque possuía armas de destruição em massa, prontas a serem utilizadas por Saddam Hussein em apenas 45 minutos.
"De qualquer modo, teria pensado que era justo afastá-lo. Obviamente que teria sido necessário usar outros argumentos, quanto à natureza da ameaça. Não creio que estaríamos melhor com ele e os seus dois filhos no comando".
Campbell, antigo líder liberal democrata, já veio dizer que Blair nunca teria obtido apoio do Governo nem do Parlamento para fazer a guerra ao Iraque se nessa altura se tivesse sido tão sincero como o está a fazer agora.
Saber mais em:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/politics/8408918.stm
http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/politics/8409526.stm
Luís Castro
Durante o discurso, Obama usou 44 vezes a palavra “guerra”.
Disse que estas são guerras para garantir a paz.
Falou em “Guerra Justa”
e que “a guerra não será erradicada no nosso tempo de vida”
Mas também não esqueceu os direitos humanos, dizendo que não haverá uma “paz justa” enquanto homens e mulheres continuarem a ver negados os seus direitos, sejam eles as liberdades políticas e económicas, sejam os direitos económicos.
“A segurança não existirá enquanto os seres humanos não tiverem comida, água, trabalho”, concluiu.
O presidente dos EUA reconheceu que os seus méritos são diminutos comparando-os com os de outros Prémios da Paz.
Seja como for, temos de reconhecer que Obama é diferente.
Vejam este vídeo.
Luís Castro
Nogueira Pinto chama "palhaço" a deputado do PS.
Ricardo Gonçalves acusa deputada do PSD de se "vender a qualquer preço".
Luís Castro
Mesmo que não saibamos quem é esse alguém.
Não entendo porque razão as escolas continuam a incluir Religião e Moral e esquecem áreas tão importantes na formação cívica dos mais novos como ensiná-los a ser solidários e aprender primeiros socorros.
Luís Castro
Primeiros socorros na escola de Condeixa:
Conhecer Primeiros Socorros é saber o que fazer primeiro
- e o que fazer em seguida - para salvar a vida de alguém.
Como melhorar e não agravar o estado de um acidentado:
1. Mantenha a calma e pense! Não existe emergência que não permita gastar alguns (poucos) segundos para definir a melhor forma de agir.
2. Examine o acidentado cuidadosamente, na exacta posição em que foi encontrado – a menos que isso seja impossível. Não o mexa até que saiba exactamente qual é a seriedade do acidente.
3. Simultaneamente e imediatamente, verifique a pulsação e a respiração e se há perda exagerada de sangue. Veja como o coração está a bater nas artérias do braço ou do pescoço. Veja se a pessoa perdeu os sentidos. Estes casos exigem tratamento imediato, pois são situações que podem matar rapidamente!
4. Em seguida, examine ferimentos na cabeça, choques, fracturas, deslocamentos, lacerações etc.
5. Se houver fractura (pode ser exposta), imobilize a vítima, não se preocupando em colocar o osso no lugar. Faça um acolchoado em volta do membro e prenda uma tala acima e abaixo do local fracturado – nunca em cima. De tempos em tempos, verifique o pulso abaixo do local fracturado, para ter certeza de que sua tala não está a interferir na circulação.
6. Conforte o acidentado.
7. A pessoa responsável por tomar as decisões e coordenar o trabalho do grupo deve ser a que tem mais experiência em primeiros socorros. É sempre melhor ser ‘pessimista’ e programar para que o grupo evacue o acidentado.
8. Alguns factores logísticos devem ser levados em conta antes de tomar qualquer decisão sobre o que fazer com a pessoa machucada. Após considerá-los com calma e clareza, a possibilidade de tomar decisões sensatas aumentará.
Mais dicas:
Se a vitima apresentar pulso rápido, respiração acelerada e superficial, suores frios, frio e palidez é porque está em ESTADO DE CHOQUE.
Desapertar a roupa;
Acalmar a vítima, conversando com ela;
Levantar as pernas a cerca de 30 cm do chão;
Agasalhar a vítima, por exemplo tapando-a com uma manta.
Dar de beber.
2 - INCONSCIENTE
Se a vítima não reage a estímulos verbais e não reage a estímulos fiscos, encontra-se INCONSCIENTE.
Transportar a vítima para um lugar arejado;
Desapertar a roupa;
Deita-la na posição lateral de segurança (vítima deitada de bruços com a cabeça virada para o lado direito; braço direito flectido, servindo de apoio à cabeça; perna direita flectida, apoiada na perna esquerda).
Dar de beber à vítima.
3 - AMPUTAÇÃO
Se a vítima apresenta um membro ou parte dele totalmente separado do resto do resto do corpo, sofreu uma AMPUTAÇÃO.
Guardar o membro num saco de plástico limpo e fechá-lo;
Colocar esse saco dentro de outro com gelo e sal e fechá-lo também;
Transportar a vítima, rapidamente para o Hospital, juntamente com o saco que contém o membro.
Desfazer-se do membro amputado
Não enviar o membro juntamente com a vitima para o Hospital.
4 - ENVENENAMENTO POR VIA ORAL
Se a vítima ingeriu produto venenoso, sofre um ENVENENAMENTO por via ORAL.
Se ingeriu um PRODUTO NÃO CORROSIVO, provocar-lhe o vómito - o que poderá ser feito dando a beber água morna com muito sal.
Se ingeriu um PRODUTO CORROSIVO OU DERIVADO DO PETRÓLEO, dar-lhe a beber leite frio.
Se a vítima ingeriu um PRODUTO CORROSIVO OU DERIVADO DO PETRÓLEO, NUNCA provocar o vómito.
5 - ENVENENAMENTO POR VIA RESPIRATÓRIA
Se a vítima sente tonturas, está eufórica (intoxicação com Monóxido de Carbono), sente-se a desfalecer (intoxicação com Gás Butano), sofreu um ENVENENAMENTO POR VIA RESPIRATÓRIA.
Levar a vítima para um local arejado, tendo o cuidado de não respirar o ar contaminado;
Deixar a vítima em repouso;
Aguardar socorro profissional;
Se a vítima tiver uma paragem respiratória apenas um socorrista deverá aplicar respiração boca-a-boca.
Entrar no local contaminado, sem protecção respiratória, tornando-se outra vítima.
Se o gás for inflamável, ligar interruptores.
6 - FRACTURA
Se a vítima apresenta dor localizada, mobilidade anormal, incapacidade de fazer alguns movimentos, hemorragia (no caso de fractura exposta), muito possivelmente tem uma FRACTURA.
O menor número possível de movimentos à vítima;
Instala-la confortavelmente;
Cortar a roupa, se necessário;
Imobilizar a articulação;
Se a fractura for exposta, colocar uma compressa.
Pegar na vítima.
7 - HEMORRAGIA
Se a vítima apresenta uma ferida de onde jorra sangue vivo, está com uma HEMORRAGIA.
Elevar a parte do corpo que sangra;
Estancar a hemorragia colocando um pano limpo e comprimindo sobre a ferida.
Se o pano ficar ensopado, colocar outro por cima.
Proteger a zona com uma ligadura, sem apertar.
Garrote caso não seja socorrista, e só em caso extremo.
Aplicar ligaduras apertadas.
8- QUEIMADURA
Se a vítima apresenta pele vermelha, quente e seca (queimadura do 1º Grau) e ainda bolhas com liquido claro (queimaduras do 2º Grau); destruição profunda dos tecidos (queimadura do 3º Grau), sofreu uma QUEIMADURA.
No caso de Queimaduras do 1º e 2º Grau, imergir a zona afectada em água fria, até que a vítima não sinta dor e aplicar uma pomada hidratante, tendo o cuidado de não rebentar as bolhas.
Nos casos de Queimaduras do 3º Grau, aplicar uma compressa a cobrir a zona afectada e transportar imediatamente a vítima ao Hospital.
Rebentar as bolhas.
Não, não sou.
Apenas alguém que ia a passar nesse momento e que mais não fez do que a sua obrigação: tentar salvar uma vida.
Heróis são os médicos, os bombeiros e os polícias. Esses sim.
Eles são os nossos “cuidadores”.
Quanto muito, um bom samaritano.
E aquilo que o director adjunto do jornal "24 Horas" diz:
“evitou que mais um homem se tornasse mais uma vítima das nossas estradas.”
No entanto, reconheço dois aspectos importantes:
1 – Ao contrário de todos os dias, na segunda fui trabalhar mais tarde.
Só por isso passei naquele local àquela hora.
2 – É preciso ter algum “sangue-frio” para enfrentar o momento.
É algo que ganhei pelas experiências a que tenho sido sujeito
De resto, nada que bombeiros, médicos e enfermeiros não vivam quase diariamente.
Ontem fui visitar o António ao S. José.
Só me reconheceu pela voz. Recorda-se de me ouvir falar, mas não guarda imagens do momento. Estava em estado de choque.
Foi operado e saiu dos cuidados intensivos. Não fala, mas há-de recuperar a voz. Reconstituíram as vias danificadas e nos próximos tempos o organismo terá de regenerar, só então lhe retiram o tubo. Ficará internado mais dez a quinze dias.
Durante os trinta minutos que estive com ele, o António fez um desenho dos cortes que tinha no pescoço. Arrepiou-se enquanto riscava no papel.
Felizmente não guardará a imagem de como estava quando cheguei ao pé dele.
Luís Castro
Não sei se lhe salvei a vida. Talvez. Mas não é o mais importante.
Dele pouco sei, apenas que se chama António e que não é de Lisboa.
O acidente aconteceu à minha frente, pelo que fui o primeiro a sair do carro e a prestar os primeiros socorros. Quem ia parando no IC 2 tinha dificuldade em se aproximar. É das imagens que nunca mais esquecemos: alguém com a garganta aberta e a jorrar sangue.
Ao fim de 19 guerras, aquele momento não me impressionou. Encher as mãos de sangue para lhe estancar a hemorragia foi um impulso natural. Enquanto esperava pela chegada da ambulância, agarrei-o nos meus braços e temi perdê-lo antes da chegada do INEM. Dei por mim a reviver uma situação semelhante há dez anos, em Angola, durante os combates no planalto central. A sirene trouxe-me de volta.
Quando o António foi levado para o Hospital S. José, entrei no meu carro a pensar nas pessoas à minha volta que deviam passar por um momento destes. Sentir o que é estar na fronteira entre a vida e a morte.
Talvez se apercebessem de como são frágeis as suas vidas.
Talvez percebessem como está errado o ranking das suas prioridades.
Talvez perdessem muita da sua arrogância.