"Um país que cala os seus humoristas não se torna um país mais sério;
vira um país mais triste. E mais burro. Muito burro."
Recorro ao pensamento de Sérgio Jaguaribe, cartunista brasileiro, não porque os humoristas portugueses tenham sido calados, mas porque alguém esteve demasiado tempo silenciado. Falo-vos de Herman José.
Este fim de semana, um amigo dizia-me que o Herman "é um mundo do humor".
Se assim é, eu tenho sido um turista.
E tem sido uma honra passear por toda uma vida cheia de vida.
Ouvi-lo é ter a certeza de que o Herman é das pessoas mais cultas que conheci.
Este fim de semana, o maior de todos os humoristas voltou à RTP para uma nova temporada.
Mas, Herman, precisamos do "inginheiro" de Paços de Ferreira !
O "mineiro" deste fim de semana...
As opiniões da ministra...
Luís Castro
Tropas de combate portuguesas abandonam o Afeganistão já esta semana.
Luís Castro
Quem quer um mosquetão ?
A partir de 12 de Setembro, já pode adquirir o seu Mosquetão e tornar-se um verdadeiro Helpinista! Pode contribuir com 2, 5, 10, 20 e 50 euros. E para cada mosquetão, um objectivo distinto: contra a fome, pela educação, pela saúde, pela água e saneamento e ainda por abrigos para os refugiados. Obrigado pela sua colaboração!
Adiram ao grupo dos Helpinistas da Solidariedade no facebook, clicando na imagem e depois no like.
Luís Castro
Luís Castro
Luís Castro
Compras no mercado Massai, em Nairobi.
Quem disse que os tractores são para a agricultura ???
Elefante bebé a ser alimentado.
Reparem nesta sequência.
Alguém não quis ficar fora da fotografia.
No Hotel, em Nairobi.
E agora vou ... Kutoka.
Luís Castro
Alguém tem andado muito distraído !!!
Pergunto eu:
1 - Só repararam agora, depois de 7 anos de muitas asneiras?
2 - Mas alguém quer saber das asneiras que fez?
3 - Será que vamos aprender com os erros que cometemos?
Para todas há uma resposta comum:
CLARO QUE NÃO !!!
Luís Castro
Nem queria acreditar no que estava a ver !!!
Reparem nos títulos dos livros que estão à venda na fronteira do sul do Sudão, no pequeno aeroporto de Lokichoggio, no meio de um milhão de refugiados de 12 países que continuam em guerra...
Artigo do Daniel Oliveira, no "Expresso".
«Silvio Berlusconi explicou a quem o queria ouvir os segredos da sua popularidade entre as mulheres. Entre gracejos sobre o seu desempenho sexual e a sua fortuna, deixou claro que não era gay. Disse outras coisas, mas foi por isto que a comunicação social portuguesa puxou. A França está agitada por causa de uma biografia de Carla Bruni, a primeira dama sensação da Europa. Diz que ela é fria e pouco interessada pelas suas obras de caridade.
(…)
Bem vistas as coisas, o Mundo não mudou assim tanto.
(…)
O que mudou é a absoluta irrelevância da política. Poucos querem saber o que pensam e andam a fazer estes dois líderes, por sinal os mais perigosos da Europa, no seu desbragado populismo. A maioria dos cidadãos abomina a política e os políticos mas entusiasma-se com os seus segredos de alcova e os seus pecados privados. Vibra ou indigna-se com a sua boçalidade ou as suas hipócritas encenações.
Mesmo a popularidade de Obama, que varreu o Mundo há dois anos, deveu-se mais à sua simpatia e oratória, à sua raça e à sua juventude, do que ao corte político e ideológico que, apesar de tudo, a sua eleição significaria.
(…)
O espectáculo da futilidade. A comunicação social, que deveria ser o palco do confronto político, transformou-se no palco da banalidade.
Berlusconi vive disto. Não é só um excelente actor. Realiza e distribui, através de um quase monopólio dos canais de televisão, o filme em que ele é sempre personagem principal. Sem o mesmo poder, Sarkozy também se move bem no "showbiz" da política pimba. E, enquanto os cidadãos se distraem com as suas vidas, os seus escândalos, os seus divórcios, os seus casamentos, eles expulsam imigrantes, perseguem minorias e alimentam o ambiente de intolerância que a crise económica propicia.
(…)
Julgávamos que com uma comunicação social livre teríamos os cidadãos mais informados e conscientes que a história da democracia alguma vez conhecera. Pode alguém confirmar esta ingénua esperança? A verdade é que milhões de cidadãos com um telecomando na mão não fazem uma democracia. Fazem uma mediocracia. Não é a mesma coisa. Arrisco-me a dizer que são coisas opostas. »