Confesso que uma das primeiras chamadas do dia foi para o general Loureiro dos Santos.
Fiquei surpreendido com as declarações à TSF sobre o desespero de alguns militares, alertando para a possibilidade de algumas atitudes poderem pôr em causa a democracia portuguesa.
Sargentos e oficiais das Forças Armadas vieram a público confirmar estes alertas.
O facto de o Sr. General Loureiro dos Santos e do Sr. General Garcia Leandro assumirem e darem voz ao descontentamento que impera é o último aviso à classe política reinante e ao (d) Governo que está.
Não esquecer os passeios, passeatas e outros «ajuntamentos» de militares dos 3 ramos das Forças Armadas. Algo está "terrívelmente podre no Reino de Portugal".
Para além da consecutiva perda de compra (inclusive no que se refere à parte de assistência médica aos próprios e aos familiares - a assistência aos familiares decorria da baixa remuneração que auferiam ...), falta de reconhecimento na progressão de carreira, acresce a situação ultrajante para com os ex-combatentes do Ultramar, que será um paradigma para com eles próprios: "Será que nos vai acontecer o mesmo?".
São um conjunto de questão que têm que ser devidamente ponderadas e que não podem ser, de forma alguma, negligenciadas pelo OGE 2009!! Mas, na realidade o que sucede é que OGE 2009 sofreu um corte substancial na Defesa ...!! Ora, o Ministério da Defesa não pode "fazer milagres" se a verba não for disponibilizada! É uma situação de "dead end".
As nossas Forças Armadas actuais, são constituídas por voluntários, ou seja, só aqueles que realmente pretendem seguir a carreira militar se alistam, e por tal, devem ter as condições necessárias ao desempenho das suas funções com qualidade e dinamismo, e devem ser acima de tudo respeitados, pois são eles os garantes da nossa legítima defesa enquanto Estado/Nação. A eles cumpre garantir a nossa integridade territorial.
O meu reconhecimento e saudações ao Sr. General Loureiro dos Santos e ao Sr. General Garcia Leandro pela hombridade e intregridade com que assumiram uma questão tão difícil e, porque não dizê-lo abertamente, politicamente incorrecta!
Jornalista desde 1988
- 8 anos em Rádio:
Rádio Lajes (Açores)
Rádio Nova (Porto)
Rádio Renascença
RDP/Antena 1
- Colaborações em Rádio:
Voz da América
Voz da Alemanha
BBC Rádio
Rádio Caracol (Colômbia)
Diversas - Brasil e na Argentina
- Colaborações Imprensa:
Expresso
Agência Lusa
Revistas diversas
Artigos de Opinião
RTP:
Editor de Política, Economia e Internacional na RTP-Porto (2001/2002)
Coordenador do "Bom-Dia Portugal" (2002/2004)
Coordenador do "Telejornal" (2004/2008)
Editor Executivo de Informação (2008/2010)
Enviado especial:
20 guerras/situações de conflito
Outras:
Formador em cursos relacionados com jornalismo de guerra e com forças especiais
Protagonista do documentário "Em nome de Allah", da televisão Iraniana
ONG "Missão Infinita" - Presidente
Obras publicadas:
"Repórter de Guerra" - autor
"Por que Adoptámos Maddie" - autor
"Curtas Letragens" - co-autor
"Os Dias de Bagdade" - colaboração
"Sonhos Que o Vento Levou" - colaboração
"10 Anos de Microcrédito" - colaboração