Já ouvi dizer que os pais começam a ter dificuldade em compreender alguns dos argumentos dos professores.
Já disseram que por cada voto perdido de um professor, Sócrates ganha três de outros eleitores.
Já pediram a demissão de Maria de Lurdes, mas Sócrates garante que não será um sindicato a derrubar a ministra.

Será que a ministra tem condições políticas para continuar?
Será que a ministra tem razão ao não suspender o processo?
Devem os professores fazer greve prejudicando a avaliação dos alunos?
Devem os professores voltar à rua para mostrar a sua indignação?
Opinem, por favor.
Luís Castro
Lá vem outra vez o estafado argumento de que a greve prejudica a avaliação, apenas a retarda.
Essa do Sócrates ganhar 3 novos eleitores é de almanaque, por esse jeito já estava com maioria de dois terços...
Moralmente esta ministra já caiu faz tempo... É imperativo que se continue a luta e sem baixar os braços. Não esqueçamos que os alunos, também, estão na rua...
Algo se passa não?
Em defesa da Escola Pública com outro modelo.
De Bia a 20 de Novembro de 2008
Que tal perguntar ao primeiro-ministro se sabe como é feita a avaliaçäo dos professores, no colégio que os filhos dele frequentam?
De José Fernandes a 20 de Novembro de 2008
Bom dia,
Sócrates nunca irá desistir de avaliar os professores nem que seja num domingo à tarde... - já ouvi isto em algum lado...
Abraço
JF
De yes! a 20 de Novembro de 2008
Esta Ministra já fez cair a máscara da líder (?) do maior partido da Oposição (?) e com isso, a própria, e uma parte nada irrelevante do PSD ficar-lhe-á infinitamente agradecido,
e mas muito mais do que isso, fez cair a máscara a uma grande parte dos professores, e sindicatos, e mais grave do que isso,
no imaginário de muitos democratas (?) fez cair a própria Democracia, ainda que por tempo certo ~~ mas seguramente pelo tempo necessário à implementação das reformas necessárias (?!?) calculado, logo à partida, em meia dúzia de meses ~~
Acontece que uma má reforma cai por si ! porque os bloqueios que vêm de dentro, são fatais! com o tempo acabamos encontrando um modelo justo de avaliação, que cumpra os objectivos ~~
é fazendo propostas alternativas e demonstrando os defeitos do que está mal que caminhamos na mesma direcção! as manifestações de puro botábaixismo, só reforçam a posição dos Governos ~~
e este Governo, até ao momento, não podia ter ganho mais com este braço-de-ferro ~~
José Sócrates é sem dúvida o nosso Político mais inteligente, de sempre, e acredito que, o mais corajoso também! e nem os que se imaginavam mais inteligentes, estavam preparados para isso ~~
e o resultado está à vista!
Ah e antes de ir, queria aproveitar para lembrar aquele lema laranja :
" uma maioria, um governo, um presidente "
melhor do que ele,
só mesmo, uma maioria, um governo e um não-presidente!
Para que as reformas passem, não é preciso suspender a Democracia! só é preciso um Governo mais forte, em relação a uma oposição fraca e confusa - até quando aos valores de uma Democracia - e sobretudo mais forte do que a indignação popular provocada pelos seus naturais efeitos!
Mas e se este Governo até se encontra legitimado pelo processo democrático ~~ por que não aproveitar ? esta onda ?
Será que um ditador ou uma ditadora por seis meses faria muito melhor ? com que garantias ? era só esta a pergunta que eu faria a MFL ~~
Finalmente, acho que com este desbafo, MFL acabou explicando ao País por que é que o Governo não pode ceder a pressões, se quer levar a cabo as reformas necessárias ~~
Não ceder a pressões populares, ou à oposição, ou aos sindicatos, não é ser "ditador "
é dar uso a uma maioria legitimadora do Poder, para cumprir um Mandadato Democrático!
Sócrates, não precisa suspender a Democracia, só deve continuar a fazer uso do Poder que uma clara maioria lhe conferiu, para poder cumprir o seu Mandato!
E se o PSD algum dia quiser poder fazer o mesmo! terá de trabalhar para o mesmo, mas em Democracia!
De Anónimo a 20 de Novembro de 2008
"É o primeiro-ministro mais inteligente de sempre", diz você. Deve estar a referir-se ao facto de ser o único até hoje que acabou uma licenciatura (numa afamada universidade), num fim-de-semana!
De yes! a 20 de Novembro de 2008
não sei como foi que o nosso PM aprendeu o que sabe nem onde nem como, mas que aprendeu e muito, não tenho dúvidas! as provas estão à vista!
muito provavelmente, os que acham que estudaram mais, e com melhores professores, andam redondamente enganados,
se calhar a culpa é toda do sistema de avaliação antigo!
deve andar por aí muita gente com curricula invejáveis que na prática nada fazem nem nada resolvem! a bem da Nação!
( esta discussão também está a fazer-se no Murcon
http://www.murcon.blogspot.com/ )
De António Rodrigues a 20 de Novembro de 2008
Cedo se percebeu ao que vinha Maria de Lurdes Rodrigues: dividir a classe dos professores criando assim condições para dificultar a progressão na carreira e diminuir custos do ministério com os salários.
Pergutar-me-á: mas os professores não necessitam de ser avaliados pelo se desempenho? Sem hesitar respondo-lhe já que sim! Mas não com este modelo! É brurocrático, não é intelectualmente honesto e potencia a trapalhice nas escolas. Só para lhe dar um exemplo: como pode um professor de Educação Física avaliar um professor de História com Mestrado? Como pode este professor (mais antigo na escola) determinar se o desempenho académico do "historiador" é sólido, construtivo para a formação dos alunos, etc. Defender isto é uma aberração. E ha ouros aspectos que nem vale a pena falar.
Quanto ao aspecto político da questão... Ao contrário da maioria, creio que Maria de Lurdes Rodrigues deve ficar e deve levar a reforma do ensino até ao fim. Faz parte do contrato social ao qual chamamos Eleição. Temo, no entanto, que o espírito reformador da ministra continue a manifestar-se de forma trauliteira. Não podemos branquear a realidade: foi Lurdes Rodrigues quem começou por confrontar os professores dizendo que preferia a opinião pública a estes. Hoje tenho dúvidas sobre quem tem ao seu lado...
Sobre as manifestações de professores todos nós sabemos como se constroem mitos nos Media. O Luís é jornalista e sabe que é possível fazer uma reportagem orientado o ponto de vista do espectador para uma determinada ideia. O que passou dessas manifestações foi a de que os professores eram uma cambada de criaturas arrogantes, ignorantes e infléxiveis em relação à avaliação... Triste!
Penso que os profs devem voltar à rua: mostrar com inteligência porque estão contra este modelo, porque razão se queixam das condições em que dão aulas, porque razão dão a cara por programa pedagógicos desadequados etc...
O que está em curso na Educação é uma manobra financeira! Nãos nos iludamos.
A verdadera reforma do ensino está por fazer e passa pela adequação dos conteúdos às necessidades do país. A verdadeira reforma faz-se no apetrechamento de bibliotecas escolares (e não essas anedotas que andam por aí) com material didático que sirva os alunos de hoje. A verdadeira reforma faz-se através da aposta em novas tecnologias e não nessa anedota chamada Magalhães que ainda ninguém percebeu quem irá pagar. Sobre o Magalhães: há alguém no Ministério que seja capaz de me explicar -pai de uma criança de 7 anos- o que é que é suposto ele aprender com aquele brinquedo? Alguém´faz o favor de explicar à professora do meu filho (excelente, por sinal) que actividades tem ela de desenvolver com o Magalhães? É por isso que o Magalhães, perdão Classmate, me parece uma enorme campanha de propaganda na qual os jornalistas caem que nem patos.
Há tanto para dizer ....
confesso que neste momento faria uma manif contra os professores. não falo nos sindicatos porque continuo a achar que eles querem aparecer nos jornais em vez de pensar realmente no que é correcto para as classes que deviam defender.
De TELMO BÉRTOLO a 20 de Novembro de 2008
A julgar, por alguns comentários, anda muita gente a mamar na teta governamental aquilo que podia ser utilizado para outros fins...
De
Si a 20 de Novembro de 2008
Já ouvi muitos lados desta questão, e como mãe, o que me preocupa essencialmente é o seguinte: o facto de o ensino ser obrigatório até ao 9º ano e provavelmente, no futuro, até ao 12º, querendo com isto dizer, que se até ao 9º já é uma palhaçada, de onde saem alunos completamente analfabetos, prolongar até ao 12º, será uma catástrofe para o futuro deste país. Não estou a dizer com isto que a culpa é dos professores. De alguns será, mas não de todos, certamente. A culpa também é dos pais, dos programas, dos decretos que permitem a um aluno, com seis negativas na pauta, transitar para o ano seguinte, dos lobbies das editoras dos livros escolares, enfim, de todo um sistema que está brutalmente viciado e rebola, com cada vez maior velocidade, até um dia encontrar uma parede, onde estoura completamente.
Neste momento, ensino obrigatório é sinónimo de facilitismo, em que bons professores são obrigados a fazer coisas que os repugnam e maus professores se encantam com a permissividade. Tal e qual como acontece com bons e maus pais, bons e maus alunos.
Daí que me pareça que a questão da avaliação é apenas um ponto muito pouco importante nesta história toda, onde, para cumprir estatísticas, o Estado paga para produzir incompetentes, em vez de apostar num ensino digno, exigente e eficaz, cujos resultados, por si só, dispensariam qualquer tipo de avaliações extra. Digo eu, não sei....
É preciso cuidado, pois a cada passo desta Ministra fico mais convencido que está a minar a escola pública com todo o facilitismo e burocracia desmedida.
Relativamente aos Professores, tenho lido entradas em blogs bastantes esclarecedoras e não me admirava nada que começassem a pedir horas extraordinárias, para além que este modelo de avaliação possibilita Professores que não sabem nada da matéria ir avaliar outros que a dão.
Relativamente aos alunos, há sempre os que fazem tudo para não ter aulas, agora a ministra só ter vindo um meio ano depois esclarecer um ponto do novo estatuto que logo desde início foi criticado e dizer que a crítica não era fundamentada, é incompetência.
Quanto ao ensino... cada vez mais fácil. Qualquer dia até um chimpanzé acaba o secundário com boa média e vai para Medicina. O ensino deve ser elitista no sentido de formar pessoas competentes. Quem na demonstra competências deve ser mais acompanhado e ajudado para que as possa apreender, não é deixando passá-lo que isso vai acontecer, aliás vai transmitir a ideia que se consegue singrar na vida sem trabalhar nada (isso só acontece a alguns).
O que eu estou a ver é que daqui daquie a 5-10 anos, se isto for tudo para a frente, os pais vão começar a exigir escolas privadas para os filhos. Então dirão que esta Ministra foi a coveira da Escola Pública que tantas pessoas formou e bem.
Querem resolver problemas?
- Os pais que eduquem bem os filhos.
- A Ministra que invista mais na Educação reduzindo o número de alunos por turma para não mais de 15 e contrate mais Professores.
- O Ministério que crie o livro único para cada disciplina e que o forneça aos alunos, recolhendo no final do ano para que possa ser reutilizado por outros.
- Melhorem-se as condições em muitas escolas que funcionam em pavilhões com mais de 20 anos com chãos de madeira todos degradados, óptimos ninhos para toda a bicharada que adora criar alergias.
- Faça-se um programa escolar exigente e sejam dadas aulas de apoio abertas com grupos reduzidos (3-4) alunos que substituam as "explicações" que por fora da escola são dadas.
Não deixem morrer a Escola Pública. Defendam-na e sejam exigentes nela para com os Professores, Alunos e Pais, dentro de esquemas aceitáveis e racionais que contribuam para um melhor ensino, não esquemas burocráticos e facilitistas que esta Ministra está a tentar impor.
De Anónimo a 20 de Novembro de 2008
Deve ser por tudo o que diz que os filhos do primeiro-ministro frequentam o colégio alemäo (privado e estrangeiro). Pelo menos ficamos a saber que o primeiro-ministro só é exigente com os descendentes (se foi ele que teve a ideia?!). Aos outros dá "novas oportunidades", assim näo teräo mais cultura e conhecimentos que ele. E, contam para as estatisticas, como ele fez com a licenciatura " à (de) pressa".
Lá está tu, outra vez!
Mais um susto!
rs...rs...rs...
LC
É o que eu digo quando ouço falarem do outro... Aliás digo também "Ele é José...! Eu sou mesmo Sócrates! ". :)
O maior problema da luta dos professores são os sindicatos. Já andam à meses em luta e apenas à duas semanas atrás vi uma entrevista onde realmente explicaram o porquê da sua luta. Os professores não quero acabar com a avaliação e é isso que a maior parte da população pensa. Isto é apenas culpa dos sindicados e dos media...
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