
Pivô do Telejornal:
Maria de Lurdes Rodrigues anunciou um simplex para o modelo de avaliação.
Uma das decisões é que os resultados escolares dos alunos vão deixar de contribuir para a avaliação dos professores.
A Ministra afirma que o objectivo é resolver problemas relacionados com o excesso de burocracia e a sobrecarga de trabalho dos docentes.
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=374067&tema=27
Mas parece que ainda não chega.
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=374069&tema=27
Os pais pensam de forma diferente.
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=374072&tema=27
Luís Castro
Suspenda-se, isso sim, este modelo avaliação...
O que a ministra fez, não será um passo para que todos voltem a setar-se à mesa?
É uma pergunta apenas.
LC
E vão sentar-se... Agora ver o sai daí...
Radicalismos, não.
Julgo que cabe agora aos sindicatos dar também um passo.
Ab.
LC
Olá mano...pois é....este país é de doidos...tirem-me daqui..
Também nós já fizemos greve e fomos para a rua, recordas?
Mas depois soubemos caminhar para um entendimento.
Não concordo com radicalismos, amigo, mas respeito e defendo que as pessoas lutem quando estão absolutamente certos da sua razão.
Parece-me, no entanto, que colocar como única condição a suspensão do processo, não leve à solução, antes ao afastamento.
Ab.
LC
Estou a adorar o teu livro, principalmente por estar numa linguagem "não editada", sem ser bonita, mas fácil e descritica, que nos coloca nos locais, junto das pessoas, que nos faz sentir indefesos. Quero ainda elogiar o teu trabalho, as tuas notícias são muito acessíveis e cativantes, os teus textos simples e esentos, não sei quanto às outras pessoas do mundo, mas eu prefiro o jornalismo que me diz as coisas como são, mais nada, eu farei as intrepretações que considerar necessárias.
Beijos
Muito obrigado, Ana.
Nem sabes como é gratificante saber que conseguimos levar as pessoas para esses locais através das nossas reportagens.
Bjs
LC
E como digo no livro,
"não escolhi palavras bonitas!"
Bjs
LC
Sinceramente acho que os professores estão a abusar...querem tudo como eles entendem.
A ministra está la para mandar ou não?
Reconheceu e alterou os erros e mesmo assim ainda não tão satisfeitos.
O que os professores querem é continuar com a boa vida de vinte e poucas horas de trabalho por semana..continuar com o pretexto de "preparar as aulas"(quem não os conheça) e isto tudo sem ser avaliado.
Por muitas alterações que a ministra faça eles só ficam contentes se a avaliação não avançar...
Sempre ouvi dizer..quem não deve.........
De Anónimo a 23 de Novembro de 2008
SR ENFERMEIRO DE SERVIÇO
gostava de saber onde é que foi buscar as vinte e poucas horas que os professores trabalham...enfim não fale do que não sabe...
Foi o que três professores do secundário me disseram...e não precisavam de mentir porque são meus amigos...
E como estudante que fui e sabendo as turmas que alguns professores tinham não era muito dificil perceber o tal número de horas.
Eu como pai, sinceramente começo a ficar farto dos Mários Nogueiras deste país, aministra levou um puxão de orelhas do PR, com humildade,deve ter-lhe custado muito, o que ainda valoriza mais a atitude, ouviu conselhos de Escola, sindicatos, professores,pais, e depois foi de encontro a todos os pontos que estavam menos bem e deu-lhes solução.Os Mários Nogueiras deste país dizem tudo ou nada, como se diz em Coimbra,"bardamerda", desculpa Luís mas teve de ser,para isto tudo.Agora não há dúvida nenhuma que não querem é a avaliação.
Estou à vontade porque todos sabem que nada tenho que ver com o partido socialista.
Caro Luís,
Por que é que sempre que se fala de pais, se limitam a apresentar a voz da CONFAP? Não é a única organização representativa dos encarregados de educação.
Aliás, eu cada vez menos os vejo como uma voz verdadeiramente independente. Se mais de 90% do seu financiamento vem do Gabinete da Ministra da Educação, não é de estranhar as posições que tem tomado nos últimos anos.
É a representativa.
Mas obrigado pelo reparo.
Ab.
LC
Olá.
Eu também não acho que a solução seja a suspensão.
Acho sim, que os sindicatos estão a auto promover-se, aproveitando-se dos professores.
Um beijinho.
Pedro Oliveira, os professores não são contra a avaliação, mas os moldes em como ela vai ser executada, só isso.
Mas volto a dizer o que disse ao Luís. Os sindicatos acomodaram-se neste últimos anos, e agora, como os professsores reagiram, decidiram sair da #escuridão" para fazerem parte da ribalta.
Estou super cheia desse fulanos ,também. Há já anos que deixei de acreditar neles.
Confio mais no meu trabalho, simples , com as minhas competências, com a minha humildade. Por isso, não receio muito a avaliação. Receio sim quem está sempre a protestar...
Cumprimentos para si.
Ainda bem que estamos de acordo, pais e professores interessados em ensinar.
cumprimentos muito sinceros para quem se preocupa,de verdade, com os nossos filhos, o resto é palhaçada à moda portuguesa.
Muito honestamente faz-me muita,mas mesmo muita confusão e dor de estômago que vejo o dispensar trabalhadores e depois ver não sei quantos mil funcionários públicos contra uma avaliação e aumentos de 2,9%. Hoje vieram-me as lágrimas aos olhos quando soube, pela minha mulher, que uma mulher de trabalho temporário que a empresa onde ela trabalha teve de a dispensar, falta de trabalho sector automóvel, que essa senhora confessou a uma chefia que não sabia o que fazer à vida pois o marido também tinha ficado sem trabalho a semana passada. Um pouco de pudor aos senhores dos sindicatos não fazia mal nenhum.
É verdade, Pedro:
há por aí situações muito dramáticas.
Ab.
LC
De Luciana Cruz a 21 de Novembro de 2008
Ora bem, finalmente abre-se uma brecha para a comunicação. Não defendo atitudes radicais, mas parece-me que este braço-de-ferro seria escusado. Desde logo, como legitimar um modelo de avaliação definido e imposto por agentes externos ao sistema educativo? Claro que teria que redundar num modelo burocratizado cujo enfoque principal é , não a melhoria significativa da qualidade do nosso ensino, mas sim uma aumento significativo do "sucesso" escolar - vulgo aumento significativo de passagens administrativas de um maior número de alunos (quiçá, em muito devido à descoberta do "magalhães" do nosso messiânico Sócrates)... isto sem esquecer, é claro, um propósito fundamental de carácter economicista, ou seja, dificultar um pouco mais a progressão na carreira dos professores, esses "reinvidicadores" barulhentos que continuam a acreditar que vivemos numa democracia em que o a greve e manifestação é um direito que lhes assiste ....
De Luciana Cruz a 21 de Novembro de 2008
acrescento rs... rs (leia-se - riso amarelo de ironia)
afinal estamos mesmo numa democracia!!!
Um abraço
Cuidado!
Ainda suspendem a ironia por seis meses...
Bjs
LC
mais do que um Simplex,
a solução é encontrar um "Maglhães" para a Educação.
rs,...rs...rs...
LC
Não é bem assim.
Não reivindicamos dinheiro...mas respeito pela classe e pelo trabalho que desempenhamos na escola com os nossos, e vossos filhos.
Vá ver o filme "Entre les murs". Ponha lá, nesse enredo, os seus olhinhos observadores...É a realidade das nossas escolas, tanto para alunos, como para professores e pais... Sou professora, emocionei-me com o filme, quer do ponto de vista da professora, quer do dos alunos... Ou será que sou demasiado sensível?!
De Luciana Cruz a 22 de Novembro de 2008
Parece-me que não me fiz entender... note a ironia subjacente aos meus comentários! Concordo em pleno consigo, curiosamente vou mesmo ver hoje o filme "Entre le Murs", mais... também passei pela experiência do ensino 2º ciclo e secundário... logo...
Um abraço
Luciana Cruz
De Luciana Cruz a 22 de Novembro de 2008
ui.. que confusão! Luís, o meu comentário dirige-se ao cantinhodacasa
um abraço
Luciana Cruz
qual será agora a desculpa para continuarem a dizer que não querem ser avaliados?
já não podem dizer que têm muito trabalho, ou afinal o problema é que não querem mesmo ser avaliados?
Acredito que há quem não queira ser avaliado e quem acredite que o sistema possa ainda ser melhorado.
LC
Pode acreditar que a maioria dos professores não se importa ser avaliado.
Mas vamos ver como, e em que circunstâncias, ok?
Lembre-se que somos nós, que educamos, ensinamos, somos crianças, pai e mãe...muitas, muitas vezes, porque os pais, os verdadeiros educadores dos filhos, delegam na escola todos os deveres que lhes pertencem.
Falo com muita experiência, de mulher, acima de tudo.
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