De Ana Paula Albuquerque Almeida a 21 de Novembro de 2008
Bom dia Luís ,
Para ser directa, clara e concisa, o que está a acontecer é simplesmente uma vergonha.
Claro que também, mas não é só a senhora ministra que está a ter um comportamento desastroso. O papel dos professores não está a ser muito melhor. Pelo menos assim parece.
Por um lado a ministra, ora a fazer braço de ferro, ora a ceder. Por outro, os professores, sempre munidos de exigências, algumas delas com justificação, mas que, no fundo, uma boa parte não é mais do que argumentação para rejeição de qualquer modelo de avaliação.
Todos nós somos avaliados ao longo da vida e da carreira. Só assim poderemos melhorar, sejam aspectos pessoais ou da função que desempenhamos. E se há sector que está a precisar de melhorias profundas é o da educação / ensino.
Façam-se, definitivamente, os devidos ajustes mas avance-se com a avaliação.
O meu receio é o de muitos pais. É que esta "conversa de surdos" acabe por reflectir-se, como quase sempre, onde não deve. Nos resultados e na avaliação dos alunos, dos quais já se ouvem queixas bastantes.
Pois.
temo que o "caldo" vá entornar para o lado dos pais e dos alunos.
Bjs
LC
Não tema que o caldo caia para o lado do aluno, acho que não.
Os professores, penso eu, não tencionam vingar-se nos alunos.
Eles continuam a trabalhar apesar de tudo, com todo o peso que lhe caia em cima também.
Não por vingança, claro.
Antes pela instabilidade que se sente dentro das escolas e por uma eventual não avaliação no primeiro período.
Apenas isso.
Bjs
LC
Pela minha parte avalio os alunos, e na minha escola, não me parece que furem a avaliação.
Não é justo para os miúdos.
Também não alinho em greves.
Depende do motivo da greve.
Que se dane quem me atirar a pedra se eu não fizer greve.
Um beijinho.
Pois a verdade é que provavelmente há muito discurso e pouca vontade em dialogar e chegar a acordo.
Começa a ser claro que o troféu é a "cabeça" da Ministra e não outro processo de avaliação.
Os alunos, os pais, os professores e os portugueses querem é entendimento, racionalidade e bom-senso.
A Liberdade é exercida nas urnas de voto. Não pode o poder cair na rua.
Ambos sabemos (penso eu) que os "Mário Nogueira" que se perpetuam nos sindicatos durante anos e anos, apenas somam pontos pelas, acções de lutas conquistadas. Poucos são aqueles que se vangloriam dos acordos assinados.
Espero que haja a coragem de ambos os lados de se respeitarem uns aos outros.
Bem-haja.
Todos queremos que se entendam!
Parece é que a opinião pública começa a ficar farta.
LC
Apesar de tudo...acho que os professores têm que perceber uma coisa...
Pelo que tenho visto...o vosso inimigo não é.."a ministra"..mas sim o Sr.Mario Nogueira...
O Sr.Mario Nogueira ao tentar desempenhar o papel de sindicalista fantástico ta a entalar os professores...
A ministra já recuou e mesmo assim não tá contente... se calhar o senhor queria tacho mas não tem.........
Prefiro acreditar na sinceridade das atitudes.
Mas todos somos movidos por interesses pessoais e/ ou colectivos.
É assim em tudo na vida.
Já não sei.
Ab.
LC
Eu concordo com o que disse, enfermeiro de serviço.
Não gosto desse senhor.que, provavelmente nunca esteve numa sala de aula...
Luís , desculpe comentar estes comentários.
Não tem de que pedir desculpa.
O blogue é para isso mesmo.
Bjs
LC
Só acho estranho os professores não perceberem que os seus objectivos estão a ser minados por alguém que os devia defender mas que, pelas declarações, apenas está a fazer figura de sindicalista populuxo.
De Anónimo a 23 de Novembro de 2008
SR ENFERMEIRO DE SERVIÇO
Por acaso acha que os professores são burros? Mais uma vez lhe digo não fale do que não sabe...
Não acho de modo algum que sejam burros, mas acredito que alguns ainda não perceberam o que o seu representante sindical anda a fazer..
Não queria de modo algum ofender a classe até porque dois dos meus melhores amigos são professores.
Olá, Luís.
Não sei se vai ler este comentário, mas gostaria de lhe pedir e a todos os que lêem o seu blog, que eu responsabilizar-me-ei de enviar e-mails para os meus contactos,que vejam o filme "Entre les murs". Tem a ver com o ensino, os professores, os alunos os pais...e toda a sociedade.
Não digo mais nada...
Depois, se quiser lançar um repto sobre o filme e que leve a que todos os que o visitam possam deixar as suas opiniôes/comentários.
O Luís sabe como o fazer.
Um abraço e bom fim de semana.
Leio todos os vossos comentários e a todos respondo.
O filme está nas salas de cinema actualmente?
LC
Sim. Sei que em Lisboa estreou a semana passada.
Aqui, na minha cidade estreou ontem.
Ganhou festival de Cannes.
Um beiijinho.
Ah.
Já sei qual é.
Ob.
Bjs
LC
De Ana a 21 de Novembro de 2008
Decididamente o único modelo de avaliação que serve aos profs., é a NÃO AVALIAÇÃO
Por este caminho é o que os portugueses vão passar a pensar...
Bjs
LC
No que me diz respeito, não concordo. E não sou avaliadora, nem titular. Sou uma simples professora.
Mas também há quem não queira, é verdade. Sabe quem não quer, na maioria e dos casos que conheço?
Os professores que estão a um ou dois anos da reforma e estão cansados, esgotados, acredite.
Eu ainda tenho uns anitos à minha frente, mas já me sinto cansada...E acredite que gosto de ensinar.
De M. a 28 de Novembro de 2008
1. Sou professora há 36 anos. Ao longo desse tempo, fiz de tudo um pouco nas ecolas por onde passei. Desde muito cedo - na carreira - estive ligada à formação de professores.
2. Em mais nenhum país da Europa há um sistema de avaliação como este - anual, burocrático, economicista. O que interessa, nesses países, é detectar pontos positivos e negativos de cada escola e ... melhorar, resolver. Para isso, há reuniões de discussão (muito sérias) entre a direcção da escola e professores, entre os vários grupos de professores, entre a escola e os pais. Em país nenhum se estabeleceu o formato do "professor por pontos", em lugar nenhum se obriga um professor a anotar, fazer memorandos, relatórios de cada gesto, de cada atitude, de cada actuação. E porquê? Porque se confia nas pessoas, porque não há nada mais público que uma escola, porque se sabe que um professor ou pensa nas aulas que vai dar, nas estratégias a que tem de recorrer para que cada aluno tenha sucesso OU se preenchem papéis. Em todos os países - no nosso também - há mecanismos legais que permitem levantar processos a quem não cumpra.
3. O que também há nesses países da Europa é uma cultura que valoriza a escola. As famílias sabem que a escola é importante e que só se pode ter sucesso se se trabalhar.
4. Julgo que esta cultura de valorização da escola não seja a dominante em Portugal. Só assim posso explicar actuações de muitos encarregados de educação de que fui tendo conhecimento ao longo dos anos ....
5. Sinto ainda que o Ministério da Educação quer resolver o problema do déficit de formação português a partir de um bode expiatório, insistindo em que são eles que não sabem resolver os problemas. Será a forma mais barata de fazer a coisa ...
6. Entretanto, faltam laboratórios nas escolas - mas abundam Magalhães - os ginásios estão mal equipados - mas distribuem-se quadros interactivos - passa-se frio e fome nas escolas portuguesas - mas as cantinas são o que são e poucos têm acesso ao SASE nem se pensa numa forma de emprestar livros aos alunos. ... A todos - como nos outros países europeus.
7. Entretanto, não se reformulam currículos e ocupa-se o tempo dos alunos com "disciplinas" de entretenimento.
8. E agora as propostas da Ministra. Depois de ter insistido durante 9 meses que o sistema era "sério", vem a público confessar que afinal havia erros graves. Mas mais, todo o simplex SÓ FUNCIONARÁ ESTE ANO. No próximo, voltar-se-á ao projecto inicial.
9. Dispensou ainda os professores da observação de aulas. O que é que acha que é mais importante em todas as tarefas de um professor? Porque será que fez isto? Eu digo-lhe: é porque não há, de facto, país nenhum que possa ter profissionais formados para observarem (anualmente) aulas a 140 mil professores. Os ditos titulares que a Ministra apregoa são uns pobres diabos que foram apanhados na rede e que, em 99% dos casos, nunca entraram em aula de colega nenhum nem sabem o que fazer lá dentro.
10. Por último - por agora - acha normal que em Setembro, um professor seja obrigado a definir os níveis de sucesso de cada uma das suas turmas? Sabe o que isso significa? É simples: que no início do ano, cada um de nós defina os alunos que vão chumbar - os alunos CONCRETOS, COM NOMES E CARAS. Que lá estou a fazer então durante todo o ano? Ou - hipótese mais maquievélica - que se diga que vão todos passar, uma vez que isso vai contribuir para que a avaliação do professor melhore. E, a ministra DISPENSOU OS PROFESSORES ESTE ANO DESTA ALDRABICE. Para o ano volta À carga.
Percebe agora que os professores não podem aceitar nada disto?
M.
M,
concordo em geral com o que escreveu, mas não posso nunca (!!!) admitir que os professores deixem de ser avaliados.
Entendam-se, a bem de todos.
Voltem à mesa, conversem, encontrem o ponto de entendimento que andará algures no meio das duas partes.
Sou fundamentalista com os fundamentalistas!
Sobre o que escreve no ponto 10, eu sei que é assim. Tenho pessoas muito próximas no ensino e também não posso concordar.
Bjs ou abraços, não sei.
LC
De M. a 28 de Novembro de 2008
1. Ainda bem que reconhece que o que digo é verdade. É dito por alguém que está no terreno há muito tempo. É dito com muita sinceridade. Agradeço-lhe, portanto a atitude.
2. A partir da sua abertura podemos continuar a conversar. Digo-lhe, por isso, duas coisas:
A. Esta equipa do Ministério da Educação não é flor que se cheire. Sempre que abre a boca acusa os professores, não sabe negociar (finge que negoceia) e mente, mente muito. Convoca reuniões com toda a gente para fazer de conta. Não ouve, não muda nada. Ameaça e grita. E olhe que sei do que falo.
B. Diz que não lhe passa pela cabeça que os professores possam não ser avaliados. Aqui entramos numa discussão linguística e política. Linguística: avaliados temos sido sempre, constantemente, por todos, formal e informalmente. O que não temos sido - de facto - é classificados. Mas olhe, francamente lhe digo: não gostarei nunca de ser a M=Xpontos. Não me sinto cartão de bomba de gasolina e não penso que isso contribua para que seja melhor profissional. Política: mal vai uma sociedade que não cultiva a ética do bom funcionamento e que reduz a coisa a meras transacções comerciais em que se visa a mera satisfação do cliente. É que uma escola não é uma empresa (e mau será se nisso se transformar) e muito do que lá se passa não é tabelável como o preço dos chouriços. Contribuir, por exemplo, para que um aluno não abandone a escola não passa só - como alguns pensam - por medidas pedagógicas (ou outro nome) passíveis de serem inscritas em belos relatórios de contas. Se não houver empatia, empenho, um flash súbito a batalha pode perder-se. Estamos, numa escola a lidar com pessoas a ajudá-las a crescer bem. Se tiver filhos, acha que as tabelas de itens o ajudam a resolver problemas? Mas, mesmo sem elas sabe que fez bem ou mal. à sua volta também sabem e - sobretudo - o seu filho também o vai fazendo. Como se superam as dificuldades? Com reflexão, vontade e empenho. Os pontos eram os da farinha amparo...
M
M,
o meu sistema de avaliação não é muito diferente do vosso.
Também reclamei. Eu e outros. Como cabeça de lista do Conselho de Redacção afrontei poderes e tive desgaste, mas reconheço que melhorei - eu e todos - quando passei a ser avaliado com o sistema que está agora em vigor.
É perfeito?
Claro que não.
Bjs
LC
De M. a 28 de Novembro de 2008
Não conheço o seu sistema de avaliação. Mas gostava.
Como fazer?
Também recebe pontos da farinha amparo? sobre que parâmetros? Quem o avalia?
Estou a falar a sério: gostava mesmo de conhecer o seu sistema.
M
Demasiado longo para explicar aqui no blog,
mas também me avaliam pelas audi~encias, pelas notícias em primeira mão, pela assiduidade, pelos objectivos alvançados e tb os defino para o ano seguinte.
Também avalio e sou avaliado, tb preencho fichas, tb o faço para além das horas do meu trabalho, etc,etc.
Bjs
LC
De M. a 29 de Novembro de 2008
Lamento ainda não ser desta que conheço um sistema de avaliação de outro grupo profissional.
Mas, para não continuar a "bater no ceguinho" aqui lhe deixo um enquadramento do que se está a abater sobre a escola pública em Portugal. Não são palavras minhas mas sim de um colega - a quem peço desculpa pela citação:
"E quem disse que esta avaliação não era política?
Quem caiu na esparrela de inocentemente acreditar que a avaliação do desempenho visava melhorar a qualidade técnico-pedagógica dos docentes?
Quem continua a esquecer-se que o modelo de avaliação do desempenho docente foi directamente importado e plagiado (quase na íntegra) por Portugal do modelo chileno? Quem finge desconhecer que o modelo “docente+” foi imposto ao Chile em 2002/2003 pelo Banco Mundial / FMI para reduzir o déficit das contas públicas sob a égide do paradigma norte-americano do New Public Management ?
Quem é que hoje, na América e na OCDE, faz os piores juízos críticos da ineficácia do NPM (Nova gestão pública)? A resposta ainda ontem veio de Obama e de alguns dos seus futuros assessores (Cfr. Washingtonpost online): “(…)as administrações públicas não se podem orientar exclusivamente para os resultados (i.é. para o controlo do déficit) sem equacionar a real eficiência dos processos e os reais impactos (positivos ou negativos) sobre as famílias e os demais agentes económicos”.
Posso estar enganado, mas amanhã, ou nos dias mais próximos, também na Europa, Durão Barroso ou Sarkozy virão (arrependidamente?) dizer o mesmo que a equipa de Obama veiculou. Trata-se, para todos os efeitos, de uma certidão de óbito às obsessivas políticas de avaliação pública (na senda da accountability propalada pelas teorias neoliberais do New Public Management) que cega e unilateralmente se orientaram para a lógica empresarial e consequente obtenção de resultados financeiros e económico-estatísticos (bens tangíveis), e desprezaram humilhantemente a qualidade dos serviços públicos (bens não tangíveis) como a saúde, a educação e a protecção social."
http://kosmografias.wordpress.com/2008/11/25
Fernando Cortes Leal
Só acrescentaria que - mesmo no Chile e sabendo-se tudo o que estava por detrás de este apelo do FMI - não começaram por "avaliar" TODOS os professores. A coisa tem sido progressiva.
M.
M,
sou pelo princíp+io da avaliação.
Não são perfeitos, mas devem ser organismos vivos.
Só com o vosso regresso à negociação é que tal poderá acontecer.
E porque razão os professores não devem ser avaliados?
E porque os sindicatos ainda não apresentaram um modelo alternativo?
E porque não voltam à mesa das negociações?
E porque professores se misturam no meio dos alunos que atiram ovos à ministra?
E porque os professores ensinam os alunos como fechar os portões da escola e como se devem manifestar?
E porque (como acontece na escola dos meus filhos) os professores fumam cá fora no meio dos alunos?
E tantas outras perguntas que poderia deixar.
Sem , no entanto, deixar bem claro que não estou nem contra nem a favor dos professores. Apenas que começo a ter dificuldade em compreender tanto fundamentalismo.
Eu e tantos outros jornalistas, bem como tantos pais e portugueses em geral.
Quem, como eu e em tantas outras profissões, é avaliado nas suas profissões, porque razão os professores terão de ser diferentes?
Ou porque não se entendem e procuram um ponto comum?
O governo cometeu erros graves? Claro que sim.
E os professores e os seus sindicatos?
Bjs
LC
De M. a 30 de Novembro de 2008
Caro Luís:
1. Não confundamos a núvem com Juno.
2. Não façamos juízos morais pseudo generalizantes.
Os seus lamentos - a intrumentalização dos jovens (pecado dos pecados) e a falta de moral (fumar na rua frente a jovens louros e inocentes) são falsos problemas.
A. A escola não é nenhum oásis. Faz parte da sociedade. Se a sociedade funciona mal, a escola não pode funcionar melhor. Faz parte dos deveres de um professor dar instrumentos de análise aos alunos para eles poderem observar, analisar criticamente e tomarem partido. Creio que é isto que os bons profissionais fazem. Poucos serão os que fazem propaganda pura. Quem vive na escola, sabe bem o que lá se passa. Não se instrumentaliza ninguém. Ajuda-se a analisar situações. Seja em que disciplina for. E quando se consegue isso, é muito gratificante. Porque tão importante é saber a tabuada como organizar o pensamento para resolver problemas.
Houve excessos na semana dos ovos? Claro que houve. Estou de acordo com essas atitudes? Claro que não. Só que ninguém pode controlar as atitudes de toda a gente. Só em sociedades totalitárias. E, pessoalmente, prefiro que alguns ovos tenham sido (mal) atirados a viver numa sociedade sem liberdade.
B. O fumo dos professores. Fumam na rua e sabe porquê? Porque passam, muitas vezes, mais de 8h diárias na escola e a famosa lei anti-tabaco acabou com as salas de fumo - locais arejados e recatados que não faziam mal a ninguém. Mas os espíritos intrusivos e bem pensantes deste país (e da Europa) julgam que tudo devem controlar. Ora, eu sou adulta e tenho o direito de orientar a minha vida como quero. Pessoalmente fumo dentro do meu carro mas, em muitas escolas, tal não é possível.
Votando agora à avaliação. Já lhe disse que não é a avaliação que se está a discutir mas a classificação. Já lhe disse que o fundo da questão é político e - em Portugal - económico.
O que o ME fez foi misturar avaliação de desempenho com progressão na carreira. E, este dois em um é fatal. Enquanto o desempenho dos professores só pode ser analisado e melhorado tendo em conta a escola, a progressão não é um objectivo. Decorre do bem fazer, é uma consequência.
Numa escola, nunca estou sozinha. O que quer que faça nunca tem grandes consequências se o fizer isoladamente. A escola é o ambiente colegial por excelência. Querer estraçalhar isto é "a morte do artista".
Depois há a complexidade da profissão. Sabe que esta é a 2ª profissão mais stressante do mundo? A seguir à dos controladores aéreos. É que uma aula é sempre a gestão de uma crise. Ao longo do dia, os professores fazem mais de 3000 escolhas inesperadas, não codificadas?
Os acasos do bem agir são tantos que não vale a pena codificá-los em pobres fichas de observação. Nunca lá se chegará.
Os sindicatos não têm apresentado alternativas? Têm, sim senhor. São boas. Nem por isso. Têm esse dever? Não senhor. As grandes opções políticas cabe ao governo apresentá-las a discussão. É isto que estou a tentar fazer: discutir uma opção política.
É necessário controlar e melhorar o trabalho que se faz nas escolas? É sim senhor. Mas não com grelhas que pretensamente medem atitudes.
Tudo em educação é lento. Aprender é uma coisa lenta que dá trabalho. Mudar a cultura de uma escola mais lento é. É possível mas demora. Tenho experiência disso.
M.
Não duvido do que diz e concordo com muitas das coisas que escreveu
Começo é a duvidar que algumas pessoas queiram realmente a avaliação...Bjs
LC
De M. a 30 de Novembro de 2008
Pronto, então assim nos ficamos.
O Luís com as suas dúvidas e eu com a esperança de que reconheça que a maioria dos professores está de boa fé nesta discussão POLÍTICA.
A gente escreve-se por aí!
M.
M,
tenho uma irmã professora, uma cunhada professora e amigos e amigas professoras.
Conheço bem os vossos argumentos. Concordo com uns, discordo de outros.
Tenho um enorme respeito pela vossa profiss~ºao: educar os homens de amanhã.
Ultimamente, confesso que me têm desiludido.
Bjs
LC
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