
Ramalho Eanes tem razão quando diz que temos o país que merecemos.
E temos os políticos que elegemos, ou não fomos nós que os colocámos lá?
Numa coisa somos bons: a encolher os ombros.
Quando nos saúdam com um como estás?, encolhemos os ombros e respondemos: «Mais ou menos…»
Quando alguém se cruza connosco e atira um como vais?, encolhemos os ombros e suspiramos: «Assim-assim…»
Quando nos desafiam com um decide lá o que queres, encolhemos os ombros e dizemos: «Tanto faz…»
É verdade, somos uns meias-tintas!!!
Ficamos sempre a meio.
Não temos a coragem de ir até ao fim.
O que me irrita é que nós não éramos assim.
Ai se Abril soubesse
o que me apetece!
Luís Castro
Luís,não é fácil sair do marasmo de meio século de atraso e de educação para o interior.
Bem sei que já passou uma geração e que a segunda já está a entrar, mas há coisas que não são fáceis de superar..mesmo em duas gerações.... para muita gente continuamos a ser o país do fado e do futebol .. com a agravante de que agora parece que temos um novo orgulho... somos o país do desenrascanço... como se isso fosse alguma virtude.... não fazemos as coisas a tempo e como deve ser.. mas ficamos felizes porque conseguimos desenrascar......
Sim Luís, nós não éramos assim.... e espero sinceramente que os nossos filhos não sejam assim..
Abraço
Jorge
É assim que estou a educar os meus filhos: que sejam interventivos.
Ab.
LC
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