Morreu o homem que gostava de ter sido o Tintin.

Como diz Carlos Vaz Marques no site da TSF, antes dele a banda desenhada, em Portugal, eram apenas histórias de quadradinhos.
Vasco Granja faz parte do meu crescimento.
Saudade para uma das caras da “minha” e “nossa” RTP.
http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=20&visual=9&tm=4
Luís Castro
Pois foi...tinha uma série de bonecos que só compreendi uns anos mais tarde.Passava mensagens políticas subtilmente e subvertia o conceito. Era único e foi ele que me fez gostar de banda desenhada.Lucky Luke e A Pantera foram dos mais famosos ,mas lembro-me das histórias japonesas que começavam sempre por "mukachi mukachi" e dos húngaros que acabavam em "koniec". Foi dar uma volta , mas regressa sempre na nossa imaginação.
De GorgeousMind a 5 de Maio de 2009
Olá!
Ai essa palavra "KONIEC" como ela me acompanhou durante tanto tempo, e não sabia o que queria dizer. E não havia quem me conseguisse explicar.
Abraço :-)
São as primeira recordações que tenho da BD.
Ab.
LC
De Isidro Bento a 4 de Maio de 2009
Caro Luís,
nas memórias de infância guardo também um lugar especial para os programas de Vasco Granja, uma pessoa que sabia do que falava (algo que, infelizmente, parece não ser já tão importante ou valorizado como noutros tempos).
Tinha também uma voz, um aspecto físico e uma postura que me levavam a pensar nesses tempos, de que país seria originário aquele senhor, porque nalgumas coisas parecia tão diferente do português comum.
Bons tempos esses em que a nossa grande preocupação era como ocupar o muito tempo que tínhamos disponível e não como agora, em que nos falta tempo para tudo e nos sobram dúvidas acerca daquilo que noticiamos, a forma como o abordamos, e o peso que tem esta sociedade cada vez mais sedenta de sangue e tragédias, nas decisões que no nosso mister, a toda a hora somos obrigados a tomar e também elas cada vez mais carregadas de coisas feias...
Desculpe Luís, mas a leitura do post sobre Maddie acabou por me influenciar...
Um abraço e continue a manter o blogue com temas interessantes.
Ps. Só mais uma coisa...digam o que disserem, acusem a RTP do que quiserem, mas é inegável o papel importantíssimo que teve (e continua a ter) no nosso país. Nomes como o de Vasco Granja foi lá que os encontrámos e foi com eles que crescemos.
Mais um abraço e as desculpas pelo "lençol".
Isidro Bento
Isidro,
escreva sempre o que lhe vai na alma!
Ab.
LC
Sem dúvida, ensinou muita gente a ver cinema de animação.
De Sónia Pessoa a 5 de Maio de 2009
Oh tempo volta pra trás... bons tempos mesmo! Quando a vida era simples e despreocupada...
Outros tempos...
Bons, não sei. Mas que eram diferentes, isso não tenho qualquer dúvida.
Ab.
LC
Vasco Granja também faz parte do meu crescimento e do meu imaginário relativamente ao mundo dos desenhos animados que introduzia com mestria.
Vou também sentir saudades, Luís.
Uma BOA semana e boas postagens, a que já nos habituaste, bj, RS.
De GorgeousMind a 5 de Maio de 2009
Olá Luís,
Também cresci a ver os desenhos animados que Vasco Granja fazia passar na televisão ao fim-de-semana (pode-se dizer que ficava colada ao écran). Já não servirá de nada, mas creio que ele tinha a noção disso, mas queria agradecer-lhe os bons momentos que passei em frente ao écran. Que descanse em paz, e até sempre!
Beijinho Luis
E ficará para sempre na memória de muitos nós.
Ab.
LC
De Virgínia a 5 de Maio de 2009
Bom dia Luis
Vasco Granja era o ídolo da criançada do meu tempo.
Os desenhos animados eram sempre fascinantes, até por ser novidade.
Ao Vasco Granja um sentido "Adeus e obrigada"!
Beijo
Ficava sempre colado ao sofá.
Bjs
LC
De Simone a 5 de Maio de 2009
A recordação do Vasco Granja sabe-me a pão com marmelada:) É incrível quando as memórias têm paladar...infância...
Quanto ás crianças talibés, mandei-lhe um mail...não sei se recebeu... a vontade de ajudar mantem-se.
Bjs
Eu sei o que isso é.
Ouvir o Peres Metelo a falar de economia, sabe-me a pão com manteiga.
Ouvia-o na TSF enquanto tomava o pequeno-almoço...
Simone.
***mais logo vou ver o mail e depois responmdo.
Bj
LC
De José Fernandes a 5 de Maio de 2009
Luís,
Ao ler os comentários, cheguei à conclusão que os teus leitores, nos quais eu me incluo, são todos da mesma geração (35 a 45 anos ?).
Nota-se uma grande ternura na forma como recordam a infância, e a associam aos programas de Vasco Granja.
Esta recordação é a melhor homenagem que lhe podemos fazer.
Ab
JF
Foi isso que tentei, amigo!
Ab.
LC
De Sílvia a 5 de Maio de 2009
Tenho pouco mais que duas décadas de vida.
Vasco Granja não faz parte da minha infância mas, considero importante preservar o nosso património cultural e dar a conhecer o seu trabalho às gerações que não partilharam a infância com Vasco Granja.
De José Fernandes a 5 de Maio de 2009
Sílvia, concordo totalmente consigo, e fico satisfeito com a sua observação.
Pena é que muitos jovens só ontem tivessem ouvido falar de Vasco Granja.
JF
Ainda bem que pensas assim.
parabéns!
Bj
LC
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