Quarta-feira, 8 de Julho de 2009
Ainda não acabou um
e já começa outro.
“Caso Beatriz”
Pivô Telejornal
Os pais de uma menina de 3 anos estão em greve de fome à porta do Tribunal de Menores de Coimbra.
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A pequena Beatriz foi institucionalizada há 1 ano por desavenças familiares.
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O processo entrou em fase de adopção, mas os pais reinvindicam agora o poder paternal.
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Pais-em-greve-da-fome-a-porta-de-tribunal-em-Coimbra.rtp&headline=20&visual=9&tm=8&article=231355
“Caso Martim”
Pivô do Telejornal:
O Tribunal decidiu que os pais biológicos de Martim podem visitar o filho no centro de acolhimento.
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Ana Rita e Paulo não vêem o filho há 7 meses.
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Além das visitas, o Tribunal decidiu agora que Martim deve ser acolhido num centro mais próximo da residência dos pais e não em Faro.
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Pais-biologicos-de-Martim-podem-visitar-o-filho-no-centro-de-acolhimento.rtp&headline=20&visual=9&tm=8&article=231351
Luis Castro
De Zé da Burra o Alentejano a 10 de Julho de 2009
Acho muito bem!
Ana Rita, a mãe do Martim poderia ser ainda chamada de criança quando nasceu o seu filho e ainda não tem hoje sequer idade pra trabalhar, para se sustentar a si e ao seu filho, por isso irá precisar do apoio do pai do Matim e dos avós.
Nestes casos, que envolvem progenitores crianças, não deveria ser decidida a adopção dos seus filhos tão rapidamentem, mais a mais sabendo nós que há tantas crianças que não chegam sequer a ser adoptadas por falta de candidatos a adoptantes.
Não sei como são as feitas as investigações que determinam a adoptabilidade de uma criança, porém, os avós deverão (ou deveriam) ser sempre ouvidos e, caso queiram (quizessem) assumir a tutela da criança, essa possibilidade deveria ser-lhes sempre permitida. E as condições económicas não deverão ser nunca o motivo de impedimento para ficar com os filhos (ou com os netos), de contrário tornamo-nos numa sociedade perversa que impede os pobres de procriar e educarem os seus filhos. Se assim for, ser pai ou mãe será mais um previlégio para ricos e cidadãos de classe média, porque aos pobres faltarão sempre condições económicas que determinam as restantes condições, excepto as do afeto.
Concordo em absoluto.
Abraço
LC
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