O twitter está a causar polémica entre políticos e entre jornalistas.
Hoje mesmo, o líder da bancada parlamentar do PSD-Açores proibiu os deputados do PS de mencionar o seu nome no twitter. Depois de trocas de acusações nessa plataforma, o Parlamento regional já avisou que quer o problema discutido e ameaça "regular" a utilização do twitter.
Entre os jornalistas, a vida interna das empresas começa a ser posta a nu e multiplicam-se os comentários sobre política e outros assuntos do dia.
Estaremos a comunicar "demasiado"?
Deve o twitter ser "regulado"?
Luís Castro
De
mwm a 10 de Julho de 2009
E se o nome do líder da bancada parlamentar do PSD-Açores for mencionado nos jornais e telejornais, já não há problema?
Nunca se terá queixado, que eu saiba...
LC
De
Joao a 10 de Julho de 2009
O Twitter é uma ferramenta demasiado transparente para que os comportamentos "tradicionais" consigam lidar facilmente com ele. Políticos, jornalistas, mas também empresas, artistas, etc., todos precisam de se auto-moderar ou então aceitar as consequências, já que a timeline do Twitter regista tudo, até o arrependimento...
De
Dextro a 10 de Julho de 2009
O que se fala aqui não é "regular" mas sim "censurar"... O Twitter é uma ferramenta de pessoas para pessoas e aqueles que continuam presos na ideia de que existem pessoas que têm mais direitos do que outras e que podem decidir o que as outras pessoas dizem e ouvem não o conseguem perceber..
Há sempre quem queira colocar "filtros" na comunicação.
Ab.
LC
De Sílvia a 10 de Julho de 2009
Li a notícia da agência Lusa e mais uma vez se assiste ao baixo nível do debate político. Incrível, parece que quase houve agressão física.
No meio de toda aquela confusão pelo menos consegui rir com uma frase do deputado do PSD:
"Dizer que o António Marinho insultou o líder do PS, é algo que se aceita aqui dentro, mas na Internet não admito que use o meu nome", [...]. Ora, dizer isto é ridículo. Curioso, devido à polémica o nome do deputado é referido (inúmeras vezes) na internet.
O twitter é um instrumento de comunicação, interacção... Cada utilizador é responsável por aquilo que aí veicula.
Não me parece que devesse existir uma entidade reguladora ou outra coisa do género.
O problema não é o twitter mas a utilização que dele se faz.
Ninguém pensou em regular outras redes sociais.
Porquê? Será apenas quando as polémicas surgirem?
E que tal"regular" os políticos?
Hein???
Rssssssss
Bj
LC
De tweeter a 10 de Julho de 2009
E será que não haverá razões suficientes para isso?Num Parlamento,seja ele o do Açores, da Madeira,ou de S.Bento, ou se parlamenta ou se twita.
Para mim a regulamentação deverá passar por esses ambientes que são obviamente de trabalho e não de mero relacionamento social.
Alguém disse recentemente:
Nunca falei com um deputado, mas eles agora respondem-me no twitter.
É fantástico.
LC
De Meghy a 10 de Julho de 2009
Ironicamente respondo... claro que deve ser regulado... ora pois... limitar a liberdade de expressao... algo que em tempos foi um principio constitucional... aquele artigozito 42º da CRP. Coisa pouca... Não é muito melhor esta coisa da globalização e mundialização da informação, comlobbys à mistura, em que chega aos nossos ouvidos as coisas que realmente "precisamos" de ouvir?! Provavelmente o twitter e todo o comentário que nele se faça, por não passar nesse salutar crivo, sofrendo de um mal tão grande como aquele que é a "liberdade de expressão", merece simpática e saudavelmente ser regulado. Claro que sim!... (Atenção senhores... estamos a voltar ao tempo da ditadura... a diferença é que aquela a que hoje assistimos é tácita... provavelmente "prima" direita do tão falado sistema... o culpado de todos os males que por aí andam...)
De
Fatima a 10 de Julho de 2009
Ai Luís... ainda não aderi a esta modernice a ponto de fazer visitas regulares...
De Sónia Pessoa a 10 de Julho de 2009
Quem não deve, não teme. Quem deve, deve temer. Deve regular-se a liberdade de expressão? Deve regular-se a evolução tecnológica, com tudo o que ela acarreta?
Somos um país apenas com 35 anos de democracia, regime esse que nunca foi criado com a devida consistência.
Sinal disso, são as atitudes pouco ou nada democráticas de políticos como Mário Soares, Alberto João, Cavaco Silva, José Sócrates.
Maria Soares viu na democracia uma boa forma de encontrar diamantes em cuecas e dinheirtos nos bolsos do casaco para depois, sabe-se lá, investir num colégio dito moderno no campo pequeno.
Alberto João monopolizou tudo o que mexe na Madeira, fazendo transparecer a ideia do padrinho, exemplificando-se com uma situação vivida em causa própria “OH Maria [minha prima] já te tratei da papelada da casa, já não há nada embargado”.
Cavaco Silva e Sócrates, professor e aluno, não suportam que lhe façam frente, caso o façam, à boa maneira pidesca, estalinista (assim cada um fica com a orientação com a qual mais se identifica) perseguem professores, policias, estudantes.
O twitter é uma forma de expressão, transparente, fluida. Quem tem medo desta ferramenta tem algo a esconder. A democracia é um processo contínuo da emissão de opinião. Os democratas têm que se felicitar por as inúmeras formas de exprimir opinião que hoje nos são apresentadas e não censurá-las (tipicamente de um regime autoritário)
Que ninguém nos cale!
Nem no twitter!!!
Ab.
LC
De Xaverde a 11 de Julho de 2009
Sim... De facto, há diversos deputados que não regulam bem. Isso de o fazerem no twitter, não é defeito. É coerência.
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