O Reino saudita está a pressionar o sector privado, principalmente lojas e estabelecimentos frequentados por mulheres que acabam por lhes negar o direito ao trabalho.
Hoje, os ministérios do Trabalho e do Comércio quiseram mostrar que as recomendações são para tomar a sério e fecharam 90 estabelecimentos num shopping com lojas maioritariamente para noivas.
Nos próximos dois anos, todas as lojas que vendam roupas e perfumes femininos, sapatos e bolsas para mulheres devem ter mulheres a trabalhar.
Na Arábia Saudita o desemprego entre os homens é de apenas 6%.
Dos 1,2 milões de funcionários públicos, 38% já são mulheres.
O recentemente falecido rei Abdullah concedeu há 4 anos o direito de voto às mulheres, o que acontecerá pela primeira vez em agosto, nas eleições municipais.
A Arábia Saudita continua a ser uma das ditaduras mais fechadas do mundo e com maiores desigualdades entre homens e mulheres. Publicamente, elas terão de estar acompanhadas por um homem - uma espécie de guardião.
Alguns líderes religiosos defendem que as mulheres não podem conduzir, pois tal propícia o convívio das mulheres com os homens que não seus maridos.
O reino saudita é o único no mundo que proibe as mulhesr de conduzir e estão igualmente probidas de entrar nos estádios de futebol. Recentemente uma fã de futebol vestiu roupas masculinas e cobriu a cabeça para que não fosse detetada pela segurança. Já na bancada foi denunciada e presa.
Luís Castro