Infografia do Expresso sobre o sismo desta madrugada
Segundo a Protecção Civil,
um sismo na região de Lisboa provocaria:
10.000 mortos,
1.600 feridos graves
Mais de 273 mil pessoas desalojadas.
Os números de feridos a necessitar de cuidados hospitalares poderiam aumentar em cerca de 107 mil no caso de o sismo se verificar entre as 19h30 da tarde e as 6h30 da manhã, período em que mais pessoas estão em suas casas, segundo o Plano Especial de Emergência de Risco Sísmico da Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes.
E se acontecesse, sabem o que deveriam fazer?
Algumas dicas dos especialistas:
O melhor é mesmo ficar em casa, porque ao sair pode ser atingido por objectos em queda. Se optarem por fugir, escolham ruas abertas e locais desamparados.
Ruas com grande concentração de prédios, e altos, não são uma boa opção.
Estar atento aos objectos que possam cair, afastar-se de janelas, vidros, varandas ou chaminés, proteger-se no vão de uma porta ou debaixo de uma mesa e evitar elevadores.
Se estiver a conduzir e sentir o tremor de terra, pare num lugar seguro, uma área aberta, e evite pontes, viadutos ou passagens subterrâneas.
Depois do abalo é importante ter consciência de que se seguem as réplicas, pelo que os cuidados se devem manter. Em casos de sismos maiores, não fazer chamadas desnecessárias, pois as redes podem entupir. Envie antes uma SMS.
Deve afastar-se do mar e ir para uma zona alta, devido à possibilidade de formação de um tsunami. Tem de desligar o gás, a electricidade e a água. Utilize uma lanterna e nunca fósforos ou o interruptor, porque pode ter havido uma fuga.
Se puder deixe os seus animais em local seguro ou, em opção, solte-os pois por norma eles sabem cuidar de si.
Tenha uma espécie de kit de segurança, com uma lanterna, um estojo de primeiros socorros, cópias de documentos e de chaves e uma muda de roupa.
Informar-se sobre riscos de sismos, saber se a sua casa ou o seu local de trabalho estão em boas condições e conversar com os familiares sobre o que fazer são outros dos conselhos que pode começar a colocar em prática desde já.
Luís Castro