Todos nós estamos sujeitos a dois julgamentos:
o da Justiça – Lento
e o da Opinião Pública – Imediato.
Os Media tornaram-se, júri, juiz e carrasco
porque o “tempo da notícia” não é igual ao “tempo da Justiça”.
A Justiça tem obrigação de saber que tudo o que é misterioso levanta suspeita e que, por tal, deveria municiar a imprensa com factos correctos e concretos para se sobrepor ao tribunal da Opinião Pública. Duvido que o tenha feito.
Não serei injusto se disser que a Justiça está cada vez mais preocupada em descobrir a culpa do que a inocência; que fazer a justiça esperar é injustiça.
E não me venham dizer que a verdade é como o azeite: que virá sempre ao de cima. Todos sabemos que uma mentira repetida muitas vezes acaba por se tornar na “verdade”.
Se Carlos Cruz é inocente ou culpado, ele o saberá melhor do que ninguém.
Já ouvi muitas e variadas opiniões.
Sim, porque não passam disso mesmo: opiniões.
Por mim, oito anos depois, continuo sem formular qualquer juizo.
Entendo que essa deve ser a atitude de um jornalista.
Luís Castro
Vídeo retirado do site:
http://www.processocarloscruz.com/