Theoneste Bagososra foi condenado a prisão perpétua pelo genocídio de 1994, no Ruanda.
“O coronel Bagosora é considerado culpado por genocídio e por crimes de guerra e contra a humanidade”, disse o Tribunal Internacional Criminal, para o Ruanda, sedeado na Tanzânia.
Entre as muitas acusações, Bagosora, agora com 67 anos, foi acusado de ter comandado as tropas e a milícia Interahamwe Hutu no massacre de 800 mil tutsis e hutus moderados.
Bagosora, que logo a seguir aos massacres pediu exílio nos Camarões, foi detido em 1996 e levado a tribunal em 1997. O julgamento, no entanto, só começou em 2002 e levou cinco anos.
Luís Castro