Convidei Francisco Seixas da Costa para vir esta noite ao Jornal 2.
Não escondo a admiração pelo actual embaixador português em França, até porque o considero um dos melhores diplomatas portugueses no activo.
Conheço-o mais profissionalmente do que pessoalmente.
Ele rompe com o imagem tradicional dos embaixadores portugueses no estrangeiro.
Amanhã, Seixas da Costa lança o livro “Apontamentos”, ou como prefere dizer: “um volume - com alguns estudos sobre coisas ligadas à minha profissão.”
Terá muito para contar.
Blogue de Seixas da Costa:
http://duas-ou-tres.blogspot.com/
http://ou-quatro-coisas.blogspot.com/
Saber mais do embaixador e do ex governante em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Seixas_da_Costa
Vem este post a propósito da entrevista de Luís Amado ao Jornal Público.
O ministro dos Negócios Estrangeiros diz que “Portugal será agora na Europa o que conseguir ser fora dela”. Não podia estar mais de acordo com Luís Amado. Digo-o há mais de 10 anos. Disse-o a Jaime Gama, uma noite na Gâmbia. Respondeu-me o então MNE português: “Você não percebe nada de política externa!”
Amado ao Público:
“Temos de aceitar que, na próxima década, o país se tem de empenhar num esforço de internacionalização para fora da Europa (...) Podemos valorizar significativamente a nossa posição no contexto europeu se formos capazes de dar expressão e densidade à relação privilegiada que temos com o Brasil e a América Latina, com a África de expressão portuguesa e as regiões em que se insere, designadamente a África Austral e Ocidental. Mas temos também de fazer um esforço grande para desenvolver as nossas relações com o continente asiático. Estão aí dois terços da população mundial, o centro de gravidade da economia mundial e, apesar dos laços históricos que nos ligam à região, temos relações muito frágeis.”
Sócrates acabou de ser indigitado para formar governo.
O líder do PS anunciou que vai falar com os restantes partidos e que parte para essas reuniões com "espírito aberto e coração limpo", garantindo que não vai com preconceitos ou encenações.
O também primeiro-ministro quer um novo “clima político” e pede um governo de 4 anos.
Concordo.
Portugal não pode andar de eleições em eleições.
Mas parte dessa responsabilidade estará na capacidade – ou não – deste PS em dialogar.
E vocês, quem gostariam de ver neste governo de Sócrates?
Luís Castro
Pinho A.C. (antes dos chifres)
Era um mau ministro.
As gaffes sobrepuseram-se às suas capacidades governativas.
Foi motivo de chacota.
Pediram-lhe a demissão vezes sem conta.
Pinho D.C. (Depois dos chifres)
Pinho foi um ministro muito esforçado – Pacheco Pereira
Pinho foi um bom ministro – Jornalistas de economia
Pinho trabalhava 16 horas por dia e deixou Portugal no mapa – Van Zeller
“A fama é para os homens como os cabelos:
Cresce depois da morte, quando já lhe é de pouca serventia”
Luís Castro