Fui Seminarista e estudei a fundo.
Tornei-me frontalmente contra a Teologia reinante no Vaticano.
Já aqui manifestei o meu distanciamento da religião na qual fui educado.
Tornei-me agnóstico – não confundir com ateu.
Esta semana fiquei curioso com algumas expressões e atitudes do Papa.
A Comunicação Social passou a ideia de que a viagem a Portugal
mudou a imagem de Bento XVI.
É verdade que mostrou simpatia, abertura e responsabilidade,
mas não chegou para me fazer mudar de opinião.
Não passa de palavras.
E a vocês?
Luís Castro
Não respondi aos vossos últimos comentários por manifesta falta de tempo.
Mas li com toda a atenção o que aqui escreveram durante estes dias.
Voltarei - como sempre fiz - a responder a todos os vossos comentários
A polícia francesa alega que a indumentária lhe limitava os movimentos e reduzia o campo de visão.
O caso não se limita, no entanto, a uma infracção de trânsito,
e está a transformar-se num debate político intenso, como relata o correspondente da RTP em Paris, Paulo Dentinho.
Luís Castro
Marcelo Rebelo de Sousa é especialista em “missas”.
E prepara-as bem, ao contrário do que fazem muitos padres.
Ontem, o professor lançou uma “fatwa” aos mais de 300 sacerdotes que tinha à sua frente, em Braga:
“A homilia deve ser curta e incisiva e com 2 ou 3 ideias fortes.
Tudo o que passe dos 7 minutos é estar a falar para as paredes.”
Nem mais, professor!
Eu já só vou à igreja quando ela está vazia e em silêncio.
É um excelente local para reflectir e pensar na vida.
Na verdade,
raramente trouxe novas mensagens de uma homilia.
Cansei-me dos sermões e das lições de moral.
Luís Castro
Andamos neste mundo à procura de duas coisas:
De sobreviver e de sermos felizes.
Escrevi há dias um post cujo título era
“Sejam felizes e deixem os outros ser também!”
Respeito – embora nem sempre os compreenda – os valores da Igreja, mas não admito que os queiram impor a quem procura a “sua” felicidade. À sua maneira.
Hoje, o Papa voltou a defender a família “baseada no casamento entre um homem e uma mulher”. Entendo a mensagem, mas já não aceito a arrogância de dizer que Deus veio ao mundo no seio de uma família e que é nesta instituição que está o caminho seguro para O encontrar e conhecer.
Para além do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o Vaticano continua a condenar o preservativo, o divórcio e o aborto.
Infelizmente a Igreja só compreende as Épocas depois de elas já terem passado.
Mas perdoem-me a pergunta:
A Igreja não somos nós?
Luís Castro
"É uma violação da liberdade religiosa dos estudantes".
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos decidiu:
Escolas com crucifixos na parede “violam o direitos dos pais educarem os seus filhos de acordo com as suas convicções”.
Concordo.
Apesar de mais de 80% dos portugueses serem católicos, Portugal é um Estado laico.
Em 2005 foi aprovada uma lei que proíbe a exibição de símbolos religiosos nas escolas públicas, mas muitas mantêm os crucifixos na parede.
Luís Castro
“Deus é vingativo, rancoroso e má pessoa”, insiste Saramago
Eu li a Bíblia. Duas vezes.
E tenho de reconhecer que, por vezes, a Bíblia dá essa imagem de Deus.
Não li o livro de Saramago. De resto, nunca li qualquer livro do escritor – excepto as primeiras páginas do Memorial do Convento. Não gosto da sua escrita; não gosto da sua atitude perante Portugal.
Mas gostei do que acabou de dizer na conferência de imprensa:
“Afinal Portugal ainda é capaz de se mexer para criticar.”
O “Aqui não se toca!”, já lá vai. Ninguém está imune à crítica.
Mas também ninguém se pode outorgar ao direito de ferir a Fé dos outros.
São valores que nos distinguem dos extremistas e dos fundamentalistas.
Ou também somos?
Luís Castro
Responderei ainda hoje aos vossos comentários que estão pendentes.
Obrigado.
“A homossexualidade é uma anormalidade!”