Os franceses propõem que os homens usem saia.
A Associação "Homens de Saias" argumenta que tal como as mulheres lutaram para usar calças, também os homens querem usar saias.
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25
E vocês, o que dizem?
Luís Castro
Queixas contabilizadas no atendimento da APAV)
19 mil crimes em 2008, dos quais 90% são casos de violência doméstica.
Na violência doméstica, 90% das vítimas foram mulheres.
Das agressões a mulheres, 90% dos autores eram homens.
“O que me preocupa não é o grito dos maus. É, sim, o silêncio dos bons!” Há muito que guardo este pensamento de Martin Luther King, ao qual juntei uma declaração recente de José Luis Zapatero, o Presidente do Governo Espanhol: "Qualquer cobarde que ouse levantar a mão para uma mulher deve saber que tem diante de si, não uma vítima indefesa, mas 40 milhões de espanhóis prontos a esbofeteá-lo!”
A violência não é força, mas fraqueza.
Seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.
Luís Castro
Apetecia-me soltar um ror de palavrões!
E teria muitos!
“A técnica de serviço social com a menina ao colo, já dentro do carro, com a criança aos gritos a dirigir os braços para aquelas que sempre conheceu como mãe e avó; os agentes da PSP, confusos entre o dever e a emoção; Lurdes desesperada a suplicar que não lhe levem a pequenita; os vizinhos incrédulos com a violência inaudita da cena. Foi assim, ontem à tarde, que culminou a retirada da pequena Ana, de 3 anos, à família que a acolhia desde os três meses de idade.”
(...)
"A Ana Carolina dormia, acordou estremunhada e olhou espantada para as técnicas e para os polícias. Eu bem lhes roguei que não a levassem assim, a menina é doente, muito asmática, mas nada adiantou. Nem a roupinha dela levaram, estavam cheias de pressa. Dos polícias nada tenho a dizer, um deles até tinha lágrimas nos olhos, pois bem viu como a menina chamava por mim e até disse que tinha uma filha daquela idade", chorou Lurdes, inconformada.”
Mais pormenores da notícia do Correio da Manhã
Lei não cumprida
“A família de acolhimento deveria ter ficado com a menina apenas por seis meses, segundo a lei. A Segurança Social, que agora argumenta com o cumprimento da legislação, foi a primeira entidade a violar a lei e a criar o problema”.
Sem transição
“A legislação prevê que a saída da criança da família de acolhimento seja preparada, considerando mesmo que esta se deve efectuar com antecedência não inferior a um mês. A Segurança Social, todavia, actuou de imediato, retirando a menina à força e sem cumprir qualquer transição.”
Decisão judicial
“Uma decisão do Tribunal de Família e Menores, depois confirmada após recurso, decidiu pela entrega da criança a uma instituição até à sua adopção.”
Luís Castro
*** Este blogue é um espaço pessoal e em nada vincula a RTP.
“Portugal é um dos 23 países do mundo onde os castigos corporais a crianças estão proibidos por lei.
Poucos pais saberão que, por exemplo, dar uma palmada a um filho é considerado crime.”
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=372021&tema=27
O assunto não é novo, mas o Jornal da Tarde relembrou-o hoje, à hora do almoço.
E rapidamente se tornou motivo de conversa à mesa, com piadas cruzadas entre nós.
Há anos que não dou uma palmada aos meus filhos, nem recordo a última vez que o fiz.
Mas todos – eu, a mãe e eles – reconhecemos que as poucas palmadas que receberam, foram no momento certo e que lhes fizeram bem.
Nunca na cara, nem nos braços. Apenas no rabiosque e quase e só para marcar o momento.
A verdade é que algumas destas “modernices” - como a referida no Jornal da Tarde - também contribuem para a falta de respeito dos mais novos para com instituições como a Família e a Escola.
Mas também convém recordar:
Luís Castro